Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone A mulher no mundo

Durante longos séculos a mulher foi relegada a plano secundário, inferior mesmo. Menosprezada, muitas vezes, e excluída de áreas consideradas de exclusividade masculina.

Foi-lhe negado o direito de decidir sobre sua própria vida, de enriquecer o intelecto pelo estudo, de tantas coisas mais.

O Mestre de Nazaré deu exemplo de respeito à mulher, tratando-a com dignidade e valorizando sua missão na Terra.

Acolheu a equivocada de Magdala, concedeu oportunidade de regeneração à adúltera, que lhe foi trazida para julgamento.

Na Samaria, é para Fotina, a mulher que vai ao poço de Jacó buscar água que Ele se apresenta como o Messias, Aquele que tem a água viva.

Ele mesmo, Espírito de superior grandeza, serviu-se de uma mulher para vir à Terra.

E demonstrou o quanto a amava ao confiá-la ao Apóstolo João, enquanto Ele se despedia do mundo material, na agonia da crucificação.

A mulher é cocriadora com Deus, na tarefa de ofertar corpos para os filhos dEle, Espíritos imortais, se materializarem sobre o planeta, atendendo à lei do progresso.

A mulher é o vaso eleito para a luz da reencarnação.

Nela a vida se acolhe e se sustenta. Também a regeneração do homem, considerando que ela o nutre com seu amor e lhe dá as primeiras lições de vida.

O colo maternal, as palavras de carinho, o direcionamento moral, o sorriso delicado são predicados inerentes à função da mulher.

Ela avança no intelecto, dirige empresas, assume altos cargos públicos, comanda homens e mulheres, mas será sempre a face da ternura, onde quer que se encontre.

No terreno das crenças, a presença da mulher sempre se fez constante.

Na Antiguidade, a vemos ligada aos cultos religiosos. Na Grécia, eram as pitonisas, que traziam ao povo as mensagens do deus Apolo.

Em Roma, eram as vestais, dedicadas à deusa Vesta. Iniciavam seu ofício entre os sete e os dez anos e assumiam um compromisso por três décadas, devendo manter aceso o fogo sagrado.

Ainda hoje, em todas as religiões, a mulher engrandece de sentimentos elevados os corações.

Atende seu lar, como esposa, mãe, educadora e se doa, na assistência ao próximo, em múltiplas atividades.

Mulheres corajosas existem em toda parte, alavancando a família, sustentando o trabalho social nos templos de variadas crenças, cuidando dos enfermos, enfrentando adversidades.

Mulheres que não medem esforços para servir. Trabalham arduamente, no setor profissional. Enfrentam as tarefas do lar. E se doam, com amor e alegria, em benefício alheio, sempre que preciso for.

Mas, de todas as tarefas da mulher, sobressai a maternidade como a plenitude do coração feminino.

Enquanto mãe, guarda a mulher a chave do controle do mundo. Afinal, ela é a mãe do sábio, do cientista, do professor, do político, de todos os grandes homens.

Também é a mãe do infeliz que sucumbe no crime, na droga, no mal.

Maternidade é missão e alegria, é prova e sofrimento. Mas traduz o grande amor de Deus, ensejando o burilamento das almas na ascensão dos destinos.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 50, do livro
O Espírito da Verdade, de autores diversos, psicografia de
 Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed. FEB.
Em 22.4.2017.

 

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