Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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Estamos no Terceiro Milênio. Pensávamos que este seria um milênio de paz, de tranquilidade.

No entanto, conforme as exortações do Mestre de Nazaré, ouvimos falar de guerras e rumores de guerras.

A orientação é de que não devemos nos perturbar porque forçoso é que assim aconteça. Mas ainda não é o fim.

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino. E haverá fome e terremotos em vários lugares.

Mas todas essas coisas são o princípio das dores.

Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.

Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.

E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.

Relendo os apontamentos do Evangelista Mateus é de nos indagarmos o que foi que não entendemos, ainda.

Por que nos escandalizamos tanto com as atribulações deste século quando tudo foi predito pelo Senhor das estrelas?

Ele nos advertira a fim de que nos preparássemos. Muitos de nós não fizemos a lição.

Contudo, há tempo. Há tempo de nos conscientizarmos que os tempos são chegados. Tempos da grande transformação.

Tempos em que as tribulações chegam, alcançando os indivíduos, as famílias, as nações.

É tempo de acionar o amor e a compreensão.

Entender que nos encontramos à beira de um mundo novo. Mas, como toda reforma, necessita ter derrubados alguns velhos conceitos e posturas inadequadas.

Então, parece que tudo se transforma numa convulsão, exatamente como quando nos propomos à reforma de uma casa: poeira, sujeira, desconforto.

Mas, o resultado final é bom. E teremos uma casa mais confortável, arejada, clara.

Portanto, é tempo de idealizar o futuro mas não deixar de olhar o entorno.

Há muita dor a ser atendida. É tempo de nos darmos as mãos e nos auxiliarmos.

Disso nos dão exemplos algumas nações, recebendo exilados fugitivos da fome, da guerra, da violência.

É tempo de pensarmos mais no todo e menos em nós mesmos. Vivermos os momentos de alegria, com certeza, mas não deixarmos de compartilhar com os deserdados do mundo o pão que se mostra farto em nossa mesa.

É tempo de entendermos que a vida na Terra é passageira. Hoje estamos aqui e o amanhã poderá nos surpreender na Espiritualidade, em outra realidade.

É tempo de acionar o amor e buscar o entendimento com os que nos compartilham a existência. É tempo de utilizar menos a soberba e mais a humildade.

Tempo de vivenciar afetos, estender amizades, fazer o bem que se possa, mesmo que seja um simples sorriso a quem passa, um cumprimento a quem encontramos na fila do mercado...

É tempo de preparar esse mundo novo que nosso coração deseja há tanto tempo.

É tempo de amar. Tempo de aguardar o melhor, mas construir, desde agora, o bom.

E não nos permitamos a turbulência dos sentimentos, ante os problemas que o mundo nos mostra. Logo mais, novos panoramas haverão de se apresentar.

Pensemos nisso e sejamos os promotores de ações positivas para que tudo isso se apresse.

Redação do Momento Espírita, com citações do
Evangelho de Mateus, cap. 24, versículos 6ss.
Em 4.4.2016.

 

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