Vez ou outra a mídia noticia, com alarde, informações sobre extraterrestres, que foram vistos aqui ou ali.
A cinematografia, por sua vez, explora a questão, mostrando invasão da Terra por seres de outros mundos. Diga-se, a grande maioria concebida como seres maus, destrutivos, canibalescos.
Que este imenso Universo de Deus é povoado por diferentes humanidades, não há que se duvidar. Por que criaria Deus tantas galáxias, sistemas solares, planetas se não para que fossem habitados por Seus filhos?
No entanto, essa migração de umas dimensões para outras se dá de forma sutil e nada assombrosa.
Através da encarnação e da reencarnação, Espíritos de outras galáxias podem vir à Terra. Normalmente, com o objetivo de acelerar o nosso progresso.
Possivelmente, um dos mais expressivos exemplos tenha sido Leonardo da Vinci.
Nascido na Itália, em 1452, era uma criatura muito adiante do seu tempo e da sua época.
Sem ter recebido instrução formal, dominava amplas áreas do conhecimento: anatomia, engenharia, matemática, música, história natural, arquitetura, escultura, pintura, se revelando ainda talentoso inventor.
Da Vinci criou vários desenhos e esquemas do organismo humano.
Em Milão, atuou como engenheiro, escultor e pintor.
Muito antes da invenção do avião, apaixonado pelos céus, pensava em maneiras de cair suavemente de grandes alturas.
E para isso, idealizou o paraquedas, só que em formato de pirâmide. A ideia, aprimorada, ganhou grande utilidade séculos depois, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial.
Vivendo em Milão, infestada pela peste negra, ele pensou numa cidade mais eficiente. No projeto urbanístico que desenhou, baniu muros, traçou canais e um sistema de abastecimento de água e esgotos. As casas eram amplas e ventiladas e haveria praças e jardins.
Ele não inventou o automóvel, como hoje o conhecemos, mas projetou um veículo de madeira, que se movia pela interação de molas com rodas engrenadas. E até marcava a quilometragem.
Também projetou tanque blindado para até oito pessoas, aparelho para mergulho submarino, ponte giratória, perfuradora para escavação horizontal e vertical, aparato para caminhar sobre a água e robô tamborilador.
Desde pequeno, Leonardo da Vinci era obcecado por encontrar um jeito de voar. Chegou a desenhar várias máquinas voadoras, mas a asa-delta planadora é a mais famosa.
Bastante similar ao modelo que se conhece hoje, o artefato consistia em uma grande asa capaz de planar, na qual o piloto ficava acoplado na parte de baixo, por meio de cordas e presilhas.
E que se dizer do parafuso voador, ou seja, o helicóptero?
Nos últimos anos de sua vida, vivendo em Amboise, revelou-se um grande mestre de cerimônias, organizando festas para o rei Francisco I.
Era um homem fora de sua época, do seu tempo. Certa feita disse: Aproveitem enquanto estou por aqui. Não sei se voltarei.
Um Espírito vindo de outras fronteiras para impulsionar o progresso da Terra.
Também para fornecer aos seus irmãos uma leve mostra do quanto existe de criatividade, muito além das fronteiras da nossa galáxia.
Leonardo da Vinci, um homem de passagem por aqui. Será que tornaremos a vê-lo, em séculos vindouros?
Redação do Momento Espírita.
Em 11.3.2016.
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