Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Perseguindo metas

Dois irmãos decidiram cavar um buraco bem profundo, atrás de sua casa. Enquanto estavam trabalhando, dois outros meninos pararam por perto para observar:

O que vocês estão fazendo? – Perguntou um deles.

Nós estamos cavando um buraco para sair do outro lado da Terra! – Respondeu, entusiasmado, um dos irmãos, mostrando o rosto sujo.

Os outros meninos começaram a rir. Disseram a eles que era impossível cavar um buraco que atravessasse toda a Terra.

Nem com escavadeira. Imagine com as pás pequenas que eles dispunham.

Os irmãos se entreolharam. Por um momento, pareceu que estavam derrotados.

Após um longo silêncio, um dos escavadores pegou um frasco cheio de pedrinhas de vários tamanhos, cores e formas.

Umas eram pontudas, outras pareciam polidas, quase preciosas.

Removeu a tampa e mostrou o maravilhoso conteúdo aos gozadores. Então, disse confiante:

Mesmo que nós não cavemos por completo a terra, mesmo que não consigamos chegar do outro lado, olha o que nós encontramos ao longo do caminho!

*   *   *

O objetivo deles era por demais ambicioso, mas fez com que cavassem. Cavando, foram encontrando tesouros e mais tesouros. Pedras de cores variadas.

As crianças, de um modo geral, são assim. Para elas, o objetivo final não tem muita importância. Elas se sentem felizes, realizando as tarefas.

É só observar os bebês e as crianças pequenas: montam brinquedos e os desmontam, para montar outra vez. E outra mais.

A satisfação está no prazer de fazer.

Quando viajam, pedem para parar muitas vezes. Querem ver a roda d’agua girar, a cascata jogar suas águas, cantando pela encosta da montanha.

Pedem para parar na beira da estrada para comer melancia, mesmo que tenham acabado de sair da mesa.

Desejam colher flores, olhar o campo de trigo sem a velocidade do carro, juntar pedrinhas.

Em síntese: gozar a viagem em plenitude.

É bom que aprendamos com as crianças. Estabeleçamos metas. Mas com o objetivo maior de fazer com que nos movamos em direção de nossas escolhas. Ou seja, comecemos a cavar.

É possível que nem toda meta seja alcançada inteiramente. Nem todo trabalho termine em sucesso. Nem todo esforço seja recompensado. Nem todo sonho se realize.

Mas quando você não atingir o seu alvo, talvez possa dizer: Sim, mas vejam o que eu encontrei ao longo do caminho! Vejam as coisas maravilhosas que surgiram em minha vida porque eu tentei fazer alguma coisa!

Vejam os amigos que fiz. O que aprendi.

Pense que é no trabalho de escavar que a vida é vivida. E que é a alegria da viagem que realmente importa!

*   *   *

Seja apaixonado. Ame o que faz.

As maiores riquezas são a família e os amigos. Desfrute o amor deles.

Lembre que todo dia é especial. Faça-o ser o melhor possível.

Não se contente com uma resposta negativa. Vá atrás do sim.

Enfim, lembre que o maior fracasso é deixar de tentar.

Persiga seu sonho. Desperte e aja.

 

Redação do Momento Espírita, com base no texto Cavando um buraco,
de autor desconhecido, tradução de Sérgio Barros e no cap.
Receita de seis passos para o sucesso, de Jeffrey Gitomer,
do livro
Listas para aquecer o coração, de Alice Gray,
Steve Stephens, John Van Diest, ed. Atos.
Em 23.1.2016.

 

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