Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Vitória do amor

A revista Seleções é conhecida no Brasil, há muitas gerações. É impressa em trinta e cinco idiomas e considerada a revista de maior vendagem no mundo inteiro.

Poucos, contudo, devem saber que ela é o produto final de um grande amor. Em 1910, DeWitt Wallace desenvolveu uma ideia nova para uma revista.

Consistia em uma coleção de artigos condensados, à qual deu o nome de Reader’s Digest. Ele preparou um exemplar como amostra e enviou a todas as editoras do país. Ninguém demonstrou interesse.

DeWitt ficou terrivelmente desanimado. Foi mais ou menos na mesma ocasião que ele conheceu Lila Bell Acheson, filha de um pastor presbiteriano.

Apaixonaram-se. Conhecendo o projeto de Wallace, Lila não permitiu que ele arrefecesse o ânimo. Incentivou-o a publicar a revista.

Ele enviou então uma circular, através dos Correios, para todas as pessoas consideradas assinantes em potencial.

No ano de 1921, em outubro, eles se casaram e partiram para a lua de mel. Quando retornaram, encontraram uma pilha de cartas de pessoas interessadas em assinar a revista.

Lado a lado, eles trabalharam no volume um, número um, que veio à luz em fevereiro de 1922 e ele incluiu a esposa, como cofundadora e coproprietária. A revista, em poucos anos, se tornou sucesso de vendagem.

Wallace e Lila foram marido e mulher e amigos verdadeiros. Um apoiou e sustentou o outro. Acreditaram um no outro. Trabalharam lado a lado para concretizar o sonho dele, e um dia, Wallace confessou: Foi Lila quem transformou a revista em realidade.

É possível que ela, em algum momento, tenha afirmado o mesmo com respeito a ele, porque o amor é assim, acredita em todas as coisas.

Idealiza sonhos praticamente impossíveis. Incentiva enquanto estão sendo levados adiante. E aplaude quando se tornam realidade.

*   *   *

Quando o amor visita o ser humano, transforma tudo ao derredor. A criatura alonga o olhar para diante e ao seu redor, modificando a sua e a vida dos que se lhe acercam.

Graças ao amor, a vida não perece no planeta. Porque quando secam os lagos, os rios se transformam em estradas poeirentas, o amor de Deus envia a chuva generosa para pintar de esperança e cor a paisagem.

Quando o coração do homem se estiola, ante as chibatas da indiferença e do egoísmo, Deus envia o amor para o reverdecer.

E, quando a presença do amor se faz, a fome bate em retirada. O desespero se acalma, a esperança se instala.

Quando ele visita o coração dos cônjuges, as uniões são duradouras e longas, das quais nascem não somente filhos igualmente amados, mas também obras de valor para a Humanidade.

O amor tudo pode, tudo crê, tudo espera.

*  *   *

A máxima lição da vida é o amor.

O amor é paciente e confiante, irradiando-se como suave luz que aquece e clarifica o caminho. Nunca se cansa e jamais desiste.

O amor vivifica e constrói o mundo, sendo o escultor privilegiado de tudo quanto existe, porquanto é vitalizado por Deus.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Acreditando um no outro,
de Steve Stephens, do livro
Histórias para o coração, de Alice Gray, ed.
United Press e no cap. 26 do livro
Sendas luminosas, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Didier.
Em 24.1.2015.

 

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