Os
preparativos
para a
grande
festa
estão
sendo
providenciados
há
meses.
As
escolas
de
samba
preparam,
ao
longo
do
ano,
as
fantasias
com
que os
integrantes
irão
desfilar
nas
largas
avenidas,
em
meio
às
arquibancadas
abarrotadas
de
espectadores.
Os
foliões
surgem
de
diversos
pontos
do
planeta,
trazendo
na
bagagem
um
sonho
em
comum:
“cair
na
folia”.
Pessoas
respeitáveis,
cidadãos
dignos,
pessoas
famosas,
se
permitem
“sair
do
sério”,
nesses
dias
de
carnaval.
Trabalhadores
anônimos,
que
andam
as
voltas
com
dificuldades
financeiras
o ano
todo,
gastam
o que
não
têm
para
sentir
o
prazer
efêmero
de
curtir
dias
de
completa
insanidade.
Malfeitores
comuns
se
aproveitam
da
confusão
para
realizar
crimes
nefastos,
confundidos
com a
massa
humana
que
pula
freneticamente.
Jovens
e
adultos
se
deixam
cair
nas
armadilhas
viscosas
das
drogas
alucinantes.
Esse
é o
lado
da
festa
que
podemos
observar
deste
lado
da
vida.
Mas
há
outro
lado
dessa
festa
tão
disputada:
o lado
espiritual.
Narram
os
Espíritos
superiores
que a
realidade
do
carnaval,
observada
do
além,
é
muito
diferente
e
lamentavelmente
mais
triste.
Multidões
de
Espíritos
infelizes
também
invadem
as
avenidas
num
triste
espetáculo
de
grandes
proporções.
Malfeitores
das
trevas
se
vinculam
aos
foliões
pelos
fios
invisíveis
do
pensamento,
em
razão
das
preferências
que
trazem
no
mundo
íntimo.
A
sintonia,
no
Universo,
como a
gravitação,
é lei
da
vida.
Vive-se
no
lugar
e com
quem
se
deseja
psiquicamente.
Há um
intercâmbio
vibratório
em
todos
e em
tudo.
E essa
sintonia
se dá
pelos
desejos
e
tendências
acalentados
na
intimidade
do ser
e não
de
acordo
com a
embalagem
exterior.
E
é
graças
a essa
lei de
afinidade
que os
espíritos
das
trevas
se
vinculam
aos
foliões
descuidados,
induzindo-os
a
orgias
deprimentes
e
atitudes
grotescas
de
lamentáveis
conseqüências.
Espíritos
infelizes
se
aproveitam
da
onda
de
loucura
que
toma
conta
das
mentes,
para
concretizar
vinganças
cruéis
planejadas
há
muito
tempo.
Tramas
macabras
são
arquitetadas
no
além
túmulo
e
levadas
a
efeito
nesses
dias
em que
momo
reina
soberano
sobre
as
criaturas
que se
permitem
cair
na
folia.
Nem
mesmo
as
crianças
são
poupadas
ao
triste
espetáculo,
quando
esses
foliões
das
sombras
surgem
para
festejar
momo.
Quantos
crimes
acontecem
nesses
dias...quantos
acidentes,
quanta
loucura...
Enquanto
nossos
olhos
percebem
o
brilho
dos
refletores
e das
lantejoulas
nas
avenidas
iluminadas,
a
visão
dos
espíritos
contempla
o
ambiente
espiritual
envolto
em
densas
e
escuras
nuvens
criadas
pelas
vibrações
de
baixo
teor.
E
as
conseqüências
desse
grotesco
espetáculo
se
fazem
sentir
por
longo
prazo.
Nos
abortos
realizados
alguns
meses
depois,
fruto
de
envolvimentos
levianos,
nas
separações
de
casais
que
já
não
se
suportam
mais
depois
das
sensações
vividas
sob o
calor
da
festa,
no
desespero
de
muitos,
depois
que
cai a
máscara...
Por
todas
essas
razões
vale a
pena
pensar
se
tudo
isso
é
válido.
Se
vale a
pena
pagar
o alto
preço
exigido
por
alguns
dias
de
loucura.
Os
noticiários
estarão
divulgando,
durante
e
após
o
carnaval,
a
triste
estatística
de
horrores,
e
esperamos
que
você
não
faça
parte
dela.
Você
sabia?
Você
sabia
que
muitas
das
fantasias
de
expressões
grotescas
são
inspiradas
pelos
espíritos
que
vivem
em
regiões
inferiores
do
além?
É
mais
comum
do que
se
pensa,
que os
homens
visitem
esses
sítios
de
desespero
e
loucura
durante
o sono
do
corpo
físico,
através
do que
chamamos
sonho.
Enquanto
o
corpo
repousa
o
espírito
fica
semiliberto
e faz
suas
incursões
no
mundo
espiritual,
buscando
sempre
os
seres
com os
quais
se
afina
pelas
vibrações
que
emite.
Assim,
é
importante
que
busquemos
sintonizar
com as
esferas
mais
altas,
onde
vivem
espíritos
benfeitores
que
têm
por
objetivo
nos
ajudar
a
vencer
a
difícil
jornada
no
corpo
físico.
Equipe
de
redação
do
Momento
Espírita,
baseado
nos
capítulos
6 e 23
do
livro
“Nas
Fronteiras
da
Loucura”,
ed.
Leal.