Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Deuses

Vós sois deuses, nos afirmou Jesus, reprisando os dizeres dos antigos escritos.

Atestava, dessa  forma, a  nossa condição de criaturas imortais. Espíritos, criados à semelhança do Pai.

Também adjetivava nossa extraordinária capacidade criativa, inventiva.

E isso, a cada dia, mais demonstra o ser humano. O homem realiza proezas inimagináveis. Alcança a profundeza dos mares. Alça voo, domina as alturas.

Lança ao espaço satélites e sondas em busca de outros mundos que intuitivamente acredita existirem.

Irmãos seus. De outros planetas. Outras galáxias.

Estuda o macrocosmo. Adentra o microcosmo. E seu investimento se reveste de novas e excitantes experiências.

Uma das mais recentes foi realizada por cientistas do instituto Bio robotycs, de Pisa, na Itália; da Escola Politécnica Federal de Lausane, na Suíça e de outros centros europeus.

Unidos, criaram uma mão robótica. Até aí, parece não extrapolar os tantos avanços dos últimos anos e as descobertas já operadas, nessa área.

Contudo, essa criação permitiu a seu usuário, que perdera a mão esquerda, em um acidente, há nove anos, recuperar a sensação do tato.

O paciente é o dinamarquês Dennis Sorensen, de trinta e sete anos e é considerado a primeira pessoa amputada do mundo que pôde sentir o tato de sua mão protética, e em tempo real.

A grandeza de Deus se revela nos pequenos detalhes. Com a mão humana, temos a capacidade de distinguir o duro do macio, o áspero do liso. E realizamos trabalhos delicados graças ao movimento em pinça.

Tudo isso fazemos, diariamente, centenas e centenas de vezes, sem precisar pensar, analisar. Tudo acontece, graças à aparelhagem maravilhosa de que Deus nos dotou, permitindo o sentido do tato.

O êxito robótico contou com estudos de Universidades e Hospitais europeus. Os médicos da equipe conectaram a mão aos nervos do braço de Sorensen, que estavam intactos.

E então, ele pôde, depois de nove anos, saber o que está segurando, com que força o deve fazer. Perceber a sensação daquilo que a mão está tocando, a textura e a resistência que o objeto oferece ao ser agarrado.

Enfim, todas as tarefas rotineiras para uma mão humana, mas um impressionante salto tecnológico para um braço robótico.

*   *   *

Isso nos fala de um mundo admirável, um mundo novo, em que o homem, preocupando-se com o bem-estar do seu semelhante, se dedica a substituir partes desarranjadas, inoperantes ou inexistentes por protótipos mecânicos, que se aproximam o mais possível do original.

Com certeza, nunca chegará o ser humano a igualar a Criação Divina mas, essência da própria Divindade, cria produtos semelhantes.

Tem o amor a guiá-lo e a vontade de servir como mola propulsora do estudo, das tentativas, não se permitindo o desânimo, indo até a conquista final do idealizado.

Nisso, louvamos a Providência Divina que tudo elaborou com detalhes mínimos, garantindo a utilidade e precisão da maquinaria orgânica.

Ao mesmo tempo, louvamos a excelência do Pai que dotou Seus filhos com Sua própria essência, transformando-os, igualmente, em co-criadores, em deuses do bem, do amor, do serviço ao semelhante.

Redação do Momento Espírita, com citação de fato colhido no
site www.sonoticiaboa.com.br, de 9 de fevereiro de 2014.
Em 17.10.2014.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998