Você já percebeu como, muitas vezes, agimos sem avaliar se vale a pena o nosso procedimento?
Já parou para pensar como nos envolvemos nessa ou naquela situação, sem ponderar se é o mais adequado e o melhor para nós mesmos?
Reagimos muitas vezes no impulso e sem reflexão.
Tomamos decisões sem pensar nas consequências, optamos por caminhos sem uma análise mais atenta, definimos situações de forma intempestiva.
Como consequência, não raro, perdemos amigos, criamos animosidades e rusgas se formam em relacionamentos antes tranquilos.
Acostumados muito mais a reagir do que agir, nos tornamos vítimas de nossas próprias atitudes.
Na ação impulsiva, a palavra mal colocada fere.
No agir abrupto, o comportamento agressivo magoa.
Na crítica mordaz, o comentário pesado aflige.
Assim, necessário se faz que, antes de agirmos, pensemos nas consequências.
Não raro, os resultados de nossas ações assinalam, claramente, como não se justificam certos procedimentos.
Por isso, com frequência, nos arrependemos de algumas atitudes.
Dessa forma, antes da ação, necessária se faz a reflexão.
Isso nos conferirá a oportunidade de melhor analisar toda a situação que nos envolve.
Como consequência, nos afastaremos da impulsividade, esfriaremos nossos ânimos, seremos mais ponderados em nossos passos.
Tudo isso contribuirá para que consideremos o que realmente vale a pena fazer, como fazer ou, eventualmente, deixar de fazer.
Tantas vezes, ao sermos atingidos por uma grosseria, utilizamos nossa fala para devolver na mesma moeda.
De outras, nos deparamos com atitudes de franca má educação e respondemos com ação de igual teor.
E, assim, devolvemos desaforos com atos de igual monta, ou, quando não raro, piores ainda.
Isso nos confere a ilusão de um sentimento de justiça feita, ou de vingança realizada. Afinal, tivemos êxito devolvendo tudo no mesmo tom, na mesma moeda, pensamos.
Porém, interessante anotarmos que nossas ações têm seus desdobramentos.
As consequências se fazem sentir nos ambientes que frequentamos, nos locais em que trabalhamos, nos acompanham, enfim, para onde quer que nos dirijamos.
Aconselhável, portanto, que reflitamos antes de agir, em toda e qualquer circunstância.
E nos questionemos: o que, efetivamente, vale a pena fazer?
Pensemos que o silêncio de hoje será a paz de amanhã.
A compreensão de agora, será a amizade fortalecida de logo mais.
A paciência que pondera será a gratidão que nos retornará em outro instante.
No transcorrer do tempo, verificaremos que ao trocarmos nossas reações abruptas pela reflexão comedida, oferecemos a nós mesmos outras oportunidades.
Oportunidades para trocar as moedas da rispidez, da má educação e da grosseria pela gentileza, compreensão e ponderação.
Oportunidades de demonstrar que, apesar dos defeitos que ainda tenhamos, aprendemos algumas regras de bem proceder, que falam da nossa qualidade de cristãos, de adeptos do Cristianismo, de seguidores de um jovem Galileu que disse, um dia: Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração...
Redação do Momento Espírita.
Em 30.8.2014.
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