Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Vinte e um dias

Todos desejamos um mundo melhor. No entanto, na maioria das vezes, olhando o que nos rodeia, nos entristecemos, pois parece que existem coisas demais a serem modificadas a fim de alcançar esse objetivo. A começar por nós mesmos.

Contudo, a árvore gigantesca foi um dia semente, que se escondeu no seio da terra, brotou, tornou-se arbusto e foi alcançando altura e robustez, dia a dia.

Da mesma forma, a mudança de nós mesmos requer investimento de tempo e vontade.

Um publicitário mexicano, Nicko Nogués, teve uma ideia, assistindo a um Reality show, em que as pessoas tinham prazo determinado para perder peso.

Ele pensou em um desafio para melhorar a si mesmo e, consequentemente o mundo.

Denominou seu projeto de Humanity. O projeto é simples: consiste em cumprir metas diárias, durante vinte e um dias.

Estabeleceu a marca de vinte e um pois, segundo algumas pesquisas, esta é a quantidade de dias que se leva para adquirir ou modificar um hábito.

A ideia funciona como uma corrente do bem, por meio de pequenas ações que afetam, positivamente, os outros. O objetivo é que nos livremos do individualismo e passemos a olhar mais os que nos rodeiam, os que vivem em nosso bairro, em nossa cidade.

Ele criou um guia com vinte e uma ações de bondade, começou a executá-las, disponibilizou na Internet cada uma das suas realizações e convidou as pessoas a participarem.

As sugestões vão desde oferecer flores a alguém que parece triste ou indiferente, a não se deitar para o repouso antes de ter distribuído, ao menos, vinte sorrisos.

Algumas ações não requerem nada além da doação de si mesmo, como a de dedicar um dia para trabalhar em uma ação social, ou seja, um trabalho voluntário; ou ensinar algo que saiba a alguém; ajudar a solucionar um problema; doar sangue.

Outras requerem um tanto mais de desprendimento como a de doar um dia do seu salário a quem saiba necessitado; dar um brinquedo a uma criança; doar algo seu a quem mais precise: pode ser uma bicicleta, um agasalho, um livro; ou deixar uma gorjeta maior ao garçom.

Algumas exigem maior investimento de tempo como ajudar um desempregado a arrumar um trabalho; cozinhar para alguém; promover uma boa causa.

Finalmente, algumas não dispensam um exame da própria conduta e uma tomada de decisão, como a de reconciliar-se com alguém.

E também estão listadas as que tenham a ver com nosso próprio crescimento, como aprender algo novo ou inventar alguma coisa.

É um projeto simples e, ao mesmo tempo, grandioso. Estabelecer metas diárias e persegui-las, numa semeadura de bondade contagiante.

*   *   *

A bondade constante pode realizar muito. Assim como o sol derrete o gelo, a bondade faz com que o desentendimento, a desconfiança e a hostilidade evaporem, disse Albert Schweitzer.

E lecionou Madre Tereza de Calcutá: As pessoas boas merecem nosso amor, as pessoas ruins precisam dele.

Pensemos nisso. Criemos nosso próprio guia de boas ações e comecemos a agir.

Vinte e um dias. Depois disso, estaremos nos sentindo tão felizes pelo realizado e conquistado que não desejaremos mais parar.

 

Redação do Momento Espírita, com dados
extraídos do site
http://sonoticiaboa.com.br.
Em 29.8.2014.

 

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