Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Amanhecer de um novo século

Imagine nosso planeta flutuando no silêncio do espaço...

Em sua volta, voa uma pomba branca sempre contornando-o.

A cada cem anos, a asa da pomba toca delicadamente na superfície da Terra. O tempo que a Terra levaria para ser coberta por cada pena é a eternidade.

Através da eternidade, o tempo passa.

Com o tempo, as mudanças acontecem. Logo, a asa da pomba branca tocará o nosso mundo outra vez.

O alvorecer de um novo século. O tempo de um novo começo...

Agora é a eternidade. O começo de um novo século. Mil anos de alegrias e tristezas deixamos para trás.

O amor é nosso destino. Celebremos o começo de um novo século. Deixemos as vozes recitarem e cantarem. Agora é o tempo.

Agora é a eternidade.

*   *   *

Estes são os versos da música de Secret Garden, Dawn of a New Century, ou seja, Amanhecer de um novo século. E nos remetem a pensar na época em que nos encontramos.

Um novo milênio apenas iniciado, um século apenas desperto. No entanto, mais de uma década já avançamos nesse tempo.

E o que temos feito para auxiliar a implantação da Nova Era desse novo milênio?

Dizem-nos os Espíritos que esta será a era da arte e da tecnologia. A tecnologia quase nos aturde com tantas ofertas espetaculares de instrumentos que nos permitem ver, ouvir, quase tocar o mundo, em tempo real.

E temos visto a arte ofertar seus deliciosos frutos.

Na literatura, observamos surgirem obras que falam do belo e do bom proliferar em todo o mundo. E editoras várias têm se dedicado a reeditar antigas publicações, apresentando-as para a Humanidade do hoje, ressuscitando conceitos valiosos de bem viver.

O cinema tem se esmerado em representar os atos de grandes heróis que alteraram o curso da História.

E a animação, a fotografia, as trilhas sonoras, as excelentes performances de atores e atrizes têm atraído para as salas de projeção sempre maior número de adeptos dessa arte.

A música, no entanto, parece ter explodido em todos os quadrantes da Terra. E música de qualidade, nas tantas e variadas expressões culturais.

A música instrumental, que eleva o Espírito. Ou com letra associada, de versos que nos remetem a reflexionar, a pensar ou simplesmente nos extasiar com a sua poesia.

Sim, os que se dedicam às artes estão realizando a sua contribuição para o ascender do Espírito às esferas superiores.

E nós, o que temos feito?

Permitimo-nos absorver o bom, o belo e o extravasamos em nosso dia a dia?

Temos nos esmerado em cultivar a gentileza, a delicadeza como a expressão de nós mesmos, burilados pelo cinzel das coisas positivas?

Pensemos: somos os artífices do Terceiro Milênio em que vivemos, os escultores da Nova Era, do novo século.

Promovamos o bem onde nos situemos. Falemos das coisas boas. Perfumemos o ambiente onde estejamos com o aroma delicado e inconfundível da alegria que contagia.

Alegria que expressa gratidão pela vida. Cultivemos a amizade, a compaixão, o bom ânimo.

Contribuamos com o novo século de forma a apressarmos a implantação da era da felicidade, do bem-estar, antes que se conclua o milênio presente, antes que findem os anos deste século.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 3.7.2014.

 

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