Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Confiança

A confiança nas próprias forças enche o homem de coragem e disposição para lutar.

Quem não acredita em si mesmo assume uma postura derrotista.

Antes mesmo de tentar, já admite a derrota.

Todo empreendimento pressupõe planejamento, estratégia e trabalho a ser realizado.

Mas a confiança da possibilidade da vitória é imprescindível para que ela ocorra.

Alguns percalços sempre surgem na realização de uma obra de vulto.

O pessimista vê neles uma confirmação de sua incompetência.

O otimista procura aprender com o malogro, faz ajustes na rota, mas persiste no propósito.

A confiança não é necessária apenas em relação a aspectos materiais da existência humana.

Ela também é imprescindível em questões morais e espirituais.

­Muitas pessoas não se dedicam ao burilamento de seu caráter porque acham isso impossível.

Acreditam que seus vícios são herança genética e se conformam com eles.

Assumem que a gula, o egoísmo, a preguiça e a maledicência são características suas.

Imaginam que defeitos morais são imutáveis como a cor dos olhos e a altura.

Entretanto, estão errados.

O corpo não dá defeitos e virtudes a ninguém.

Se fosse assim, a santidade seria apenas um acidente da natureza e não representaria nenhum mérito.

Do mesmo modo, a crueldade e a violência seriam mera decorrência da organização física.

O Espiritismo ensina que todos os Espíritos são anjos em potencial.

Possuem em germe todas as virtudes, mas cada um deve trabalhar para desenvolver seus talentos e habilidades.

A transição da ignorância para a angelitude constitui um caminho muito longo.

Ele pressupõe inumeráveis encarnações para completar-se.

No processo evolutivo, o Espírito, às vezes, erra e, às vezes, acerta.

Gradualmente, vai ganhando lucidez e tornando-se mais assertivo.

Sempre é necessário reparar os estragos causados nas experiências infelizes.

Entretanto, a cada nova experiência o Espírito acumula aprendizado e amplia as possibilidades de agir corretamente.

Habilidades intelectuais e artísticas, virtudes e afinidades constituem a herança do que se viveu.

Mas também velhos hábitos equivocados deixam sua marca.

Assim, as tendências atuais, boas ou más, são o resultado de experiências do passado.

Se um homem é violento, a violência não decorre de seu físico, mas de seu Espírito.

Um Espírito pacífico e equilibrado não será violento, mesmo se animar um corpo de aparência extremamente rude.

Assim, é importante assumir a integral responsabilidade pelo que se é.

Quaisquer que sejam suas características, você se construiu assim.

Mas está inteiramente em suas mãos modificar-se.

Seu destino é a angelitude.

Todas as virtudes dos anjos encontram-se latentes em você.

Compenetre-se dessa verdade e assuma que se tornar alguém  maravilhoso depende apenas de sua vontade, de seu esforço.

Certamente não é fácil romper com velhos hábitos.

Calar a maledicência, cessar o julgamento leviano do próximo, domar a gula, disciplinar a sexualidade, tudo isso exige uma boa dose de esforço.

O mesmo se dá com o desenvolvimento da compaixão, do gosto por leituras sérias e por conversas construtivas.

Entretanto, é possível.

Você foi criado para ser um anjo pleno de amor e sabedoria.

Tenha confiança em seu luminoso destino e lute bravamente para atingi-lo.

Só depende de você.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 19.6.2014.

 

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