Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone A arte do matrimônio

Qual será o segredo dos casamentos duradouros? Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.

Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. Recentemente, lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.

Ele afirma que um bom casamento deve ser criado. No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.

É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. É lembrar de dizer te amo, pelo menos uma vez ao dia.

É nunca ir dormir zangado. É ter valores e objetivos comuns.

É estar unidos ao enfrentar o mundo. É formar um círculo de amor que una toda a família.

É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.

É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.

É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.

E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. Ser natural e saber agir com tato.

É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.

É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.

É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos.

É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.

É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.

É ser o apoio diante dos demais. É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.

É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.

Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente. Detalhes pequenos, mas importantes.

É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.

É cultivar o desejo constante de superação.

É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.

É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.

*   *   *

O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.

O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes um do outro.

O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. A arte do
atrimônio, no cap. Na mulher o homem aprecia, no cap. Na mulher o
homem aprecia, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Liján,
ed. Aquariana e no cap. 2, do livro
Vereda familiar, pelo Espírito
Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 3, ed. FEP.
Em 16.6.2014.

 

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