Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Solidariedade e progresso

 Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação.

Um dia, o executivo principal decidiu que todo o grupo gerencial, um total de doze pessoas, deveria participar de um curso de sobrevivência.

A prova era cruzar um rio violento e impetuoso.

O grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em grupos menores de quatro pessoas, formando os grupos A, B, C.

O grupo A recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.

O grupo B recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante.

O grupo C não recebeu recurso nenhum. Eles foram solicitados a usar os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta próxima.

Não foi dada nenhuma instrução a mais.

Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas.

Tom ficou no grupo A, que não levou mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada.

Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio.

O grupo B, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio.

Havia muito tempo que Tom e sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e dois dos tambores viraram com seus gerentes financeiro, de computação, de produção e de pessoal.

Mas, nem mesmo o rugido das águas do rio foi suficiente para sufocar o riso dos oito homens, quando o grupo C tentou lutar contra as águas espumantes.

Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo rapidamente com a correnteza.

O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos.

Somente reunindo todas as forças que lhe restavam foi que o último membro do grupo C, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, duzentos metros rio abaixo.

Quando o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou:

Então, como vocês se saíram?

O grupo A respondeu em coro: Nós vencemos!

O líder do curso respondeu: Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro horas.

Nenhum de vocês pensou em ajuda mútua, em dividir os recursos para atingir uma meta comum?

Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar esforços e ajudar os outros?

Naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho em equipe e de lealdade.

*   *   *

E nós, temos olhado para os lados e verificado se alguém precisa de nossa ajuda?

Profissionalmente, agimos como se fôssemos inimigos uns dos outros ou lembramos de nos auxiliar, mutuamente, dividindo tarefas e sugerindo maneiras de resolver problemas?

Estamos dispostos a ensinar o que dominamos a alguém que está iniciando na empresa ou preferimos deixar que o outro se dê mal?

Enquanto vivermos na Terra, como se fôssemos inimigos e não irmãos; enquanto não nos dermos conta de que é sempre melhor estender a mão para que todos cheguemos bem ao nosso destino, continuaremos a entravar o progresso do nosso planeta.

Pensemos nisso e nos tornemos mais fraternos, mais solidários, em todas as circunstâncias: na família, na comunidade religiosa, na empresa, no escritório.

Tentemos isso e nos haveremos de sentir muito melhores.

Redação do Momento Espírita, com
base em conto de autoria ignorada.
Em 6.2.2014.

 

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