Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone As moradas do Pai

Você já se surpreendeu olhando o firmamento à noite e se encantando com as estrelas? Já parou para pensar para que existem tantos pontos luminosos no espaço?

Povos antigos, intrigados com a beleza e o brilho desses sóis, criaram lendas. Falavam que as estrelas eram gotículas do suor do grande Criador.

Após realizar o labor da Criação, Ele passara a mão na testa, retirara o suor e o lançara no espaço.

Por acreditarem que a Terra era revestida por uma abóbada fechada, muitos cogitaram de que os pontos luminosos fossem buraquinhos no céu, por onde se coasse a luz. Igualzinho a um tecido esgarçado, colocado contra o sol.

Hoje, sabemos que as estrelas são sóis e não estão colocadas no firmamento para nosso exclusivo deleite.

Afirmam que são duas mil e quinhentas as que podem ser vistas a olho nu. E devem ter um objetivo sério, racional para existirem. Por que criaria Deus algo improdutivo?

Além das estrelas, existem disseminados no espaço mundos e sistemas.

A Terra longe está de ser um planeta dos mais importantes na economia universal.

O nosso sol é uma estrela de quinta grandeza. Existem muitos sóis mais poderosos do que o nosso.

São tantos que, se considerarmos dois planetas para cada um deles, poderemos contar duzentos bilhões em nossa galáxia.

No concerto das probabilidades, se somente um por cento deles tiver as mesmas condições e idades da Terra, teremos dois bilhões de planetas com as mesmas condições daquele em que vivemos.

É de se perguntar – Por que não serem habitados?

Considerando-se que existem planetas muito mais antigos do que a Terra, podemos cogitar de mundos mais avançados. Possuidores de maiores conhecimentos, de mais conquistas.

Afirmar que a vida inteligente não é patrimônio exclusivo do nosso pequeno planeta não é extraordinário, nem temerário.

Não repugna nem à inteligência, nem à cultura. A pluralidade dos mundos habitados foi ensinada por Jesus: as muitas moradas do pai. Se não fosse assim – afirmou - Eu vos teria dito.

Contemplando esses ninhos luminosos no céu, a alma sonha com a evolução e se enche de esperança.

Quantos deles conheceremos um dia? Lares em que vivemos. Lares que viveremos. Oceanos de saber e de arte, por enquanto, impenetráveis.

A doutrina da pluralidade dos mundos habitados é de fraternidade.

Compreende-se melhor a Sabedoria Divina, entende-se como a imensa Humanidade se encontra espalhada em muitos mundos. Pensa-se na fraternidade universal.

 Você sabia?

 Você sabia que, se tomássemos um veículo que se movimentasse com a velocidade da luz, que partisse da Terra para alcançar a extremidade da nossa galáxia, gastaríamos a bagatela de cinquenta mil anos-luz?

E não esqueça: a velocidade da luz é de trezentos mil quilômetros por segundo.

Já imaginou que imenso Universo temos a conhecer e a percorrer?

Quantas vidas demoraremos para adentrarmos mundos melhores? Não importa.

Um dia, essas resplandecentes moradas do Pai nos servirão de lar, como hoje a nossa Terra nos recebe e sustenta.

 Redação do Mundo Espírita, com base no cap. 2,
do livro
No limiar do Infinito, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 3.2.2014.

 

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