Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Fatos inalteráveis

No desenrolar das atividades do dia a dia, por vezes, nos deparamos com situações que gostaríamos de evitar.

Todavia, nem sempre sendo possível conter uma situação desagradável antes que aconteça, estando ao nosso alcance, desejamos alterá-la.

Assim ocorre nas mais diversas assembleias quando, por exemplo, alguém extrapola os limites da educação e das boas maneiras, cometendo atos que depõem contra sua conduta.

É muito comum percebermos pessoas saindo do sério, falando palavrões e agredindo os outros, sem se darem conta de que tudo está sendo registrado em ata, vídeo ou áudio.

O que ocorre normalmente é que, passados os momentos críticos, a pessoa ou pessoas envolvidas nos desatinos buscam meios de adulterar os registros, apagando imagens, sons, palavras.

Isso é perfeitamente possível e é o que alguns têm feito. O que é mais grave, nesse contexto, é quando os ditos arquivos são seres humanos e são eliminados sumariamente, na tentativa de queima de arquivos, como se isso fosse possível.

O que não se leva em conta, em tais situações, é que todo ato pensado ou executado, é gravado na própria consciência do seu autor.

E a consciência possui um mecanismo que só permite a alteração de uma ação má por outra de melhor qualidade.

Dessa forma, não nos iludamos com os poderes efêmeros dos quais nos servimos para manipular as situações.

Teremos que responder diante das Leis que regem o universo moral, conforme afirmou o próprio Cristo, quando disse que nem um til da lei se perderá.

Ainda que os séculos se dobrem uns sobre os outros, não conseguirão adulterar os registros das nossas consciências, sem a devida reparação.

A única maneira de apagar culpas é ajustando-nos às Leis de Deus, reparando equívocos é praticando o bem.

Nós só sofremos porque nos afastamos das diretrizes seguras traçadas pela Divindade.

Deus, que é o Criador de todas as coisas, quer que sejamos felizes e nos oferece os meios de conquistar a felicidade.

O que nos impede de perceber esses meios, são o orgulho e o egoísmo, chagas que dão origem a todas as demais misérias morais.

Quando o arado da dor penetra o solo árido dos nossos corações, é com o objetivo único de afofar a terra para que ali germinem as sementes do amor.

Quando as enfermidades dilaceram o nosso corpo físico, é para que percebamos a nossa fragilidade e busquemos fortalecer o Espírito imortal, voltando-nos para Jesus, sol maior das nossas almas, fonte de vida perene para todos nós.

*   *   *

Assim como as plantas buscam o sol, nós, por força do Amor Divino, buscamos a luz.

Fomos criados para a perfeição, mas essa perfeição relativa que nos cabe, só se dará por nossos próprios esforços, superando as dificuldades naturais da caminhada.

Aproveitemos os embates da vida para nos fortalecer, buscando sempre elevar-nos na direção do Cristo, que é, sem contestação, o caminho que nos conduzirá ao Pai.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 6.1.2014.

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