É
Natal...
É
tempo de alegria... De fraternidade, de
solidariedade...
É
Natal, mas o mundo precisa tanto de paz... de fé,
de esperança...
Terceiro
milênio... E os homens ainda não se respeitam como
irmãos, e se não há respeito, não há amor...
...Natal
do terceiro milênio, e os homens matam uns aos
outros, matam mulheres e crianças indefesas, em
nome da paz... Esquecidos de que a paz não virá
por decretos, nem será construída sobre o sangue
das vítimas que tombam.
Dois milênios se escoaram, Jesus, depois da sua veneranda presença na terra, e a humanidade ainda não sabe viver em paz.
É
por isso que queremos, neste Natal, rogar ao seu
coração magnânimo:
Vem,
Jesus, divino mestre, vem relembrar aos homens seus
preciosos ensinos, tão esquecidos ou ignorados
nestes tempos...
Vem,
Jesus, divino aniversariante... Vem... Com seu manto
de luz clarear as estradas humanas...
Vem,
Jesus! Médico das almas... Vem extirpar dos nossos
corações o câncer do egoísmo, que tanta
infelicidade tem causado...
Dois
milênios se passaram e ainda não nos decidimos a
aceitar seu amável convite: tomar a nossa cruz,
renunciar aos imediatismos da terra e segui-lo.
Vem,
Jesus, divino amigo! Vem falar-nos novamente sobre o
amor ao próximo, sobre o perdão das ofensas, sobre
a leveza do seu fardo e a suavidade do Seu jugo.
É
tempo de Natal... E o ser humano se debate na
escuridão das guerras, do orgulho, da intolerância,
da insensatez...
É
Natal do terceiro milênio e ainda não conseguimos
viver como verdadeiros irmãos...
Vem,
Jesus! Sentimos saudades da sua doce canção, vem
falar-nos outra vez das bem-aventuranças...
Ensine-nos
a suportar com resignação as aflições que nos
chegam. Ajude-nos a ser mansos e pacíficos, a
perdoar as ofensas, para que sejamos
bem-aventurados...
Vem,
senhor! Vem falar-nos mais uma vez sobre o reino dos
céus, desse reino de felicidade que temos deixado
de lado para atender aos caprichos e desejos efêmeros,
construindo castelos na areia morna dos prazeres sem
conta...
Vem,
Jesus!
Socorra
a nossa miséria moral. Ajude-nos a despir o manto
pesado dos enganos e desenganos que nos ferem os
ombros cansados.
Sabemos,
Divino Pastor, que Sua presença paira soberana
sobre este pequeno redil, chamado Terra, velando
pelas ovelhas que o Pai Lhe confiou: a humanidade
inteira.... Mas muitas vezes nos fazemos surdos
diante do Seu sublime convite.
É
Natal... E o mundo precisa de paz...
Vem,...
Vem, Jesus...
Vem
reflorir os caminhos, destruídos pela insânia dos
homens...
“Vem, Jesus, vem perfumar corações... exterminar a dor, e fazer calar os mísseis e os canhões...”
“Vem, Senhor, com
Seu amor tão profundo... iluminar consciências e
fazer feliz o mundo...”
Vem
Senhor..., vem!
Equipe
de Redação do Momento Espírita