Os dias atuais são desafiadores e vêm gerando aturdimentos intensos em todos nós.
Embora abracemos os valores nobres do Cristianismo, embora entendamos a proposta de Jesus como guia seguro e lúcido, ainda assim nos perdemos nos desvarios dos dias que se seguem.
Não obstante o esforço por uma conduta reta e digna, ainda nos vemos perturbados e atônitos com a realidade que nos cerca.
Mesmo tendo claro o desejo por uma vida pautada pelo respeito, pelo bem agir e pela justeza nas ações, ainda assim, não raro, nos perdemos nas loucuras que conquistam espaço.
Vivemos dias onde os vícios ganham cidadania e interesses mesquinhos e vis dominam os mais variados grupos.
A descrença na imortalidade da alma, o descaso pelos valores espirituais geram atitudes egoístas e imediatistas, atropelando qualquer possibilidade mais nobre de conduta.
O ser humano passa a valer cada dia menos.
Torna-se descartável nas relações sociais e emocionais, sem nenhum significado a não ser algum fim utilitarista imediato.
A vulgaridade ganha as rodas sociais e o ambiente familiar.
A erotização barata e leviana das músicas, danças e outras tantas formas de expressão humana, passa a ser vista com normalidade assustadora.
O alucinante desejo de enriquecer, de possuir, de se destacar na sociedade, substitui as virtudes esquecidas da humildade, da pureza de coração.
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Porém, jamais devemos esquecer que o condutor do planeta vela e tem planos nobres e superiores para todos nós.
Por mais que o ser humano se perca no lodaçal do primarismo moral que ainda se permite, seu progresso se dará inevitavelmente.
Somos todos filhos de Deus e, mesmo que momentaneamente perdidos e iludidos no abismo moral que vive hoje a sociedade, trazemos na nossa intimidade o gérmen divino.
Assim, mesmo nas dificuldades naturais destes momentos transitórios, não abandonemos os caminhos da reestruturação moral.
Ainda que os dias se mostrem alucinados, onde o erro e a loucura são confundidos com normalidade, permaneçamos no bem.
Façamos esforços para não nos deixarmos levar no roldão da insensatez e leviandade atuais. Perseveremos no exercício da dignidade e do respeito.
Não desanimemos, mantendo-nos fiéis ao compromisso com a própria consciência e com os valores morais que elegemos.
A ação de cada um é muito importante no conjunto geral.
Nestes dias onde as referências de bem agir parecem ter desmoronado, sejamos o modelo de esforço no bem agir.
Logo mais, sem tardar, novo dia raiará para a Humanidade.
Cansado dos caminhos de dor e loucura a que se permitiu, o homem retomará valores antes perdidos, a fim de buscar a paz que tanto anela e da qual tanto se distanciou.
Portanto, confiemos e sigamos com Jesus. Ele proverá todas as nossas necessidades para que atravessemos em paz o mar bravio e tempestuoso que ora se faz em nosso planeta.
Redação do Momento Espírita, com base no
cap. 22, do livro Ilumina-te, pelo Espírito Joanna
de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. Intervidas.
Em 14.12.2013.
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