Momento Espírita
Curitiba, 24 de Novembro de 2024
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Em algum momento de nossa vida, será que já paramos um pouco para observar as coisas a nossa volta?

Quantos de nós temos passado pela vida, sem estabelecer objetivos para estes momentos da trajetória terrena.

Se pudéssemos nos observar no decorrer dos dias, iríamos nos identificar, por vezes, como um indivíduo ausente, sem a certeza de estar verdadeiramente vivendo.

Nesta condição de espectador da vida, veríamos um ser passando pelas coisas sem se dar conta de que elas existem. É como se tivéssemos apenas um único objetivo: passar pela vida.

Quantas vezes olhamos para o céu e observamos as estrelas, a lua, o espaço, e paramos para refletir na grandiosidade disso tudo? E por que estão ali?

A beleza da natureza! Quantas vezes passamos por ruas enfeitadas pelas árvores, pelas flores, e nos damos conta de tanto colorido?

Ao invés disso, preferimos passar sem olhar para os lados.

Para não perdermos a hora, preferimos dar mais atenção a fatos mais chocantes, como as notícias policiais, onde só o que aparece é a violência. De preferência a coisas que só nos tragam aborrecimentos.

A vida é, no entanto, superior benção de Deus, que a grande maioria dos homens não têm sabido valorizar.

Cada experiência constitui base de segurança para uma nova etapa, na qual o ser se promove, ganhando mais sabedoria e superando os instintos agressivos, que serviram de sustentação e defesa em nossa fase primária do processo evolutivo.

A reencarnação, por isso mesmo, tem como meta prioritária, o desenvolvimento da inteligência, através da conquista do conhecimento, e a sublimação dos sentimentos, por meio das realizações do amor.

Viver no corpo é um desafio que a todos nós cabe aceitar. Devemos, por isso mesmo, valorizar mais o tempo, numa aprendizagem incessante, que resultará em aquisição de plenitude interior.

Todos os nossos compromissos com a vida são de natureza edificante. São as oportunidades dos resgates dos erros pretéritos, mediante as realizações do bem e o aprimoramento dos sentimentos ético-morais que facultam a ascensão.

A cada queda, a repetição da experiência se faz inevitável, até que se fixem os resultados iluminativos na consciência eterna de cada indivíduo.

A marcha é lenta, enquanto o ser não opta por viver a verdade que o liberta, preferindo, sob o impulso das paixões primitivas, o prazer desgastante, em detrimento da emoção enobrecida.

Por isso, o ser deve escolher a vivência dos deveres de engrandecimento espiritual próprio e da comunidade, estabelecendo o caminho a seguir e vencendo a distância que o separa da verdadeira vida.

*   *   *

Para que possamos renascer  na Terra, é feito todo um planejamento antes de nosso retorno, é o que se chama planejamento reencarnatório.

Esse planejamento tem, na maioria das vezes, a nossa participação.

Somos nós que decidimos algumas etapas de nossa vida. Isso, é claro, sob a orientação dos Espíritos superiores, que sabem exatamente o que nos será de maior proveito para a evolução.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 7.11.2013.

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