A história de amor dos britânicos Ron e Eileen Everest parece coisa de livros e filmes.
Ambos nasceram na mesma maternidade, na cidade de Gillinghan, no sul da Inglaterra, com apenas alguns meses de diferença.
Seus pais eram amigos.
Eles se conheceram há mais de oitenta e sete anos...
Ainda crianças, curiosamente, posaram para uma foto, vestidos de noivo e noiva, como se soubessem do seu destino futuro. Eles tinham apenas quatro anos de idade.
Os dois cresceram juntos. Na adolescência, chegaram a se separar por dez anos, quando os pais de Eileen se mudaram de cidade, mas a família voltou ao endereço natal e os dois nunca mais se separaram.
Em 1943, Ron e Eileen selaram seu destino: casaram-se.
No ano de 2013, comemoraram o que se chama Bodas de platina: setenta anos de casamento.
Muitos jovens casais, no início da união, ou mesmo aqueles que temos dez, vinte ou trinta anos de casamento, podemos ficar a imaginar e questionar: Como conseguiram? Como é possível manter uma relação por tanto tempo? E mais, uma relação saudável para ambos?
Ao receber esta pergunta de um jornal britânico, Ron disse:
Nós ficamos apaixonados desde o primeiro momento – eis como conseguimos.
A esposa, Eileen, admite que houve desafios, mas o amor venceu.
Tivemos nossos altos e baixos, mas conseguimos sempre ultrapassá-los. Acho que vamos ficar juntos para sempre. – Completou ela.
Em tempos de tantas notícias trazendo aumento de número de divórcios, e o quão cedo as pessoas estão se separando, vale a pena resgatar esse exemplo que vai na contramão dessas estatísticas desanimadoras.
Não são poucos os casamentos duradouros. Não são poucos os que ainda acreditam nessa união de dois seres, construída em bases de confiança, respeito e amizade.
Não há como construir uma sociedade madura sem casamentos maduros.
Casamentos maduros são a base da família bem estruturada, equilibrada e de vida harmônica entre todos os seus componentes.
Em tempos em que se fala em acreditar ou não acreditar na instituição casamento, em que se fala em nova ordem de hábitos e costumes nessa área, precisamos ser muito cuidadosos para não nos arremessarmos nos abismos da anarquia.
É importante lembrar que a união permanente de dois seres, para a construção de uma família, é um grande progresso na marcha da Humanidade, e não podemos, de forma alguma, permitir qualquer tipo de retrocesso.
A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido.
com ele comparte alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.
Lutemos, assim, pelo sucesso de nosso matrimônio com todas as nossas forças, pois ele é laboratório de provas, é escultor de almas e grande produtor do mais puro e caro amor.
Redação do Momento Espírita, com base em artigo do site
http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/, de 9 de julho de 2013 e no capítulo Casamento e
família, do livro S.O.S. família, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 8.10.2013.
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