Três fotos. Três histórias sublimes que mostram o poder do amor e onde ele está nos levando nesses novos tempos.
A primeira é curiosa, inusitada: dentro de um guarda-roupa, uma camisa e um paletó abraçam um vestido de noiva, simulando os dois seres que vestiram aqueles trajes, tempos antes, numa cerimônia matrimonial.
Trata-se de um casal que desejou imortalizar as lembranças de seu casamento de uma forma diferente. Fizeram com que as roupas que usaram na data ficassem ali, entrelaçadas, dentro do armário, para sempre.
Imaginamos o sentimento, a emoção, de contemplar aquela imagem, diariamente, toda vez que abrem o armário.
Imaginamos, durante os dias de céu azul no relacionamento, mas também durante os dias de tempestade, comuns e naturais, em qualquer relação a dois.
Talvez ela os lembre do compromisso, dos sonhos e dos maiores sentimentos que os levaram a fazer essa escolha importante e bela.
A segunda foto é tocante, e trata da relação com os filhos e do que esse grande amor que aprendemos a conhecer com eles, é capaz de nos proporcionar.
Pai e mãe, sorrindo, mostrando suas barrigas desnudas, e no meio delas o filho, um menino de cerca de cinco anos de idade também com sorriso no rosto, mostrando nas mãos uma bomba de insulina portátil.
Um detalhe fundamental: os pais apresentam sua pele tatuada, cada um com uma imagem detalhada, representando uma bomba de insulina em tamanho real, localizada na lateral do corpo – simulando o dispositivo verdadeiro.
Segundo eles, desejaram fazer isso pelo filho, para que ele, diabético, não se sentisse diferente e pudesse passar por aquele desafio durante a vida com mais suavidade.
A terceira imagem é também belíssima: um homem idoso com uma placa pendurada no pescoço, dessas que apresentam escritos na frente e atrás - nas costas. A placa diz:
Preciso de um rim para minha esposa. – E, logo abaixo, um número de telefone.
A reportagem afirma que ele sai pelas ruas e estradas de sua cidade, diariamente, caminhando sem descanso, há cerca de um ano, à espera de um doador.
Pela iniciativa ter emocionado muitas pessoas, o americano já recebeu ligações da Suécia, Egito e diversos outros países, de pessoas desejando ajudar.
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Nuances de um amor que ainda estamos aprendendo a conhecer.
Da mesma forma que usamos tão pouco de nosso cérebro material, podemos dizer que usamos menos ainda do amor que temos em potência dentro de nós.
Um amor que precisa ser desenvolvido, que cresce em situações cotidianas como essas e tantas outras.
Será que ainda não entendemos a razão de existir da família, do casamento, dos filhos? Existe escola de amor melhor que essa?
Quem pode afirmar que permanece o mesmo depois de se apaixonar e viver esse amor profundamente?
Quem é capaz de dizer que não muda em nada, após receber os filhos, e conhecer uma nova modalidade de amor, de relação, de doação?
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A lei de amor substitui o individualismo pela integração das criaturas e acaba com as misérias sociais.
Feliz daquele que, no decorrer de sua vida, ama amplamente seus irmãos em sofrimento!
Feliz daquele que ama, pois não conhece nem a angústia da alma, nem a do corpo. Seus pés são leves e vive como se estivesse transportado fora de si mesmo.
Redação do Momento Espírita, com citações do item 9,
do capítulo XI, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 2.10.2013.
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