A vida se assemelha a um campo, onde as sementes lançadas sempre encontram um terreno fértil para a germinação.
Somos todos semeadores a espargir sementes, a lançar os germes dos frutos que logo mais colheremos.
Todo o bem, o belo, o correto e o justo que resultam de nossas ações, são as sementes que lançamos nas estradas da vida.
Não de outra forma, os disparates, os desequilíbrios, as injúrias e fofocas também terão destino certo em nosso caminhar.
Todas as sementes lançadas terão seu tempo de germinação. Cabe ao semeador o dever intransferível de colher seus frutos, de proceder à colheita devida.
Por justiça Divina, será sempre das nossas obras, do nosso proceder o resultado que colheremos na lavoura que nos cabe.
Assim, se hoje colhemos frutos amargos, seja nas dificuldades ou carências, ou ainda em injustiças e traições, são essas as sementes que lançamos um dia e hoje frutificaram dessa forma.
Inevitavelmente colhemos aquilo que anteriormente ofertamos para a vida. E, por lógica e justiça Divinas, amanhã será a colheita das sementes que hoje espargimos.
Dessa forma, é natural que as mãos agora sangrem com os espinhos que estamos a colher. São apenas os reflexos de nossas ações inconsequentes do ontem.
Porém, amanhã será o momento de colher as sementes que estamos espalhando, nestes dias, nos caminhos da vida.
Por isso, lembremos: se a colheita é obrigatória, a semeadura é livre.
Sejamos daqueles que passam pela vida a espalhar luz, a semear o bem, a difundir bondade e justiça.
A nós cabe fazer o melhor que está ao nosso alcance.
Frente àqueles que produzem confusão e espalham desavenças, mantenhamos a paz interior, ajudando-os com bondade.
Eles são os enfermos que ignoram a doença que os devora. Amanhã a vida se encarregará de despertá-los em processo doloroso, assim como ocorre com todos os que se permitem deixar levar pelas ilusões do mundo.
A nós, cabe a oportunidade de auxiliar sempre e nos compadecermos continuamente dos maus e dos males que engendram.
Não desanimemos ante as dificuldades das provas. Nada que nos ocorra é fruto da injustiça ou do acaso.
Consideremos que se estamos sofrendo os reflexos de um passado delituoso, nos devemos rejubilar por não mais compactuar com tal procedimento.
Amanhã, logo mais, teremos a feliz oportunidade de colher os resultados do nosso proceder saudável e lúcido.
Permanecer no bem, mesmo que ao derredor se multiplique o desequilíbrio, o erro e o mal. Este é o nosso dever.
Não nos esqueçamos de que o Pai celestial acompanha nossos esforços e devotamento com imenso amor, oferecendo os recursos para nosso êxito no empreendimento de iluminação e libertação pessoal.
Avancemos cantando a mensagem do amor imortal, semeando luzes nas estradas da vida, colaborando para que o reino de Deus logo se faça entre nós.
Esse reino de paz, de felicidade pelo qual há tanto tempo estamos aguardando.
Redação do Momento Espírita.
Em 3.8.2013.
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