Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Pedro e Paulo

Foi no dia vinte e nove de junho do ano sessenta e sete ou sessenta e oito, que o Apóstolo Pedro foi retirado da prisão, em Roma, levado para uma colina e crucificado.

Dizendo não ser digno de morrer como seu Mestre, os seus algozes o colocaram na cruz com a cabeça para baixo.

A posição de Pedro entre os apóstolos é especial. Ele é sempre o porta-voz do grupo para o Cristo. É por essa razão que tantas e tantas vezes é mencionado a fazer indagações a Jesus.

Pescador por profissão, abandonou as redes para segui-lO. Pescador de almas haveria de se tornar.

Após a morte de Jesus, acentua-se a sua liderança. É ele que preside a primeira comunidade cristã. Em Jerusalém, cria a Casa do Caminho, para acolher os órfãos, doentes, idosos, em nome do amor.

No seu trabalho missionário viaja à Samaria, Lida, Jope, Cesareia e Antioquia.

Não sendo um homem letrado, possuía, no entanto, raro bom senso e muita fé.

Curava pela imposição das mãos e pelo toque. Até sua sombra era considerada poderosa para curar os doentes, que eram colocados, em macas, no caminho pelo qual ele passaria.

Conhecido como o que negou Jesus, teve sempre a coragem de afirmar que o fizera, reconhecendo que o homem é muito mais fraco do que perverso.

Trabalhou durante os anos de sua vida, demonstrando como pode ser forte um homem movido pelo amor e pela fé.

Também nesse mesmo dia, vinte e nove de junho, o Apóstolo Paulo foi morto. Por possuir cidadania romana, foi decapitado, fora dos muros da chamada cidade eterna, Roma. É chamado de o Apóstolo dos gentios.

Natural de Tarso, Paulo era ardente fariseu. Distinguia-se pelas perseguições aos seguidores de Jesus. Foi na estrada de Damasco, ante a visão e audição do Cristo que modificou o rumo da sua vida.

Contava trinta anos de idade.

Percorreu o império romano, sempre ameaçado e perseguido pelo ódio implacável das gentes.

Foi acusado, caluniado, traído, lapidado, espancado. Ao fim dos seus anos, dizia trazer no físico as marcas do Cristo, mostrando as cicatrizes que lhe bordavam o corpo.

Suas viagens são etapas gloriosas. Capítulos imorredouros da História do Cristianismo nascente.

Escreveu quatorze epístolas, que podem ser consideradas como o pensamento vivo do próprio Cristo aos discípulos da Boa Nova.

Viveu de tal modo o Evangelho que afirmou: Já não sou eu quem vive. É o Cristo que vive em mim.

*   *   *

Você sabia...

 ..que Pedro ocupa sempre o primeiro lugar nas listas de discípulos mencionados nos Evangelhos? E que, no Novo Testamento, o seu nome é citado cento e oitenta e quatro vezes?

E você sabia que foi em Antioquia que, pela primeira vez, os seguidores de Jesus foram chamados cristãos? Até então eram conhecidos como os homens do caminho.

A ideia partiu do Evangelista Lucas, companheiro de Paulo de Tarso.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 26, do
livro
Boa nova, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e nos verbetes
Paulo e Pedro, da
Enciclopédia Mirador, v. XVI.
Em 29.6.2013.

 

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