Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone A prodigiosa Criação Divina

Quando as cores do amanhecer pintam os céus de coloridos sempre renovados, com combinações que, por vezes, quase nos impedem de definir a cor real;

quando o canto da passarada anuncia a alvorada, em chilreios de escalas inimagináveis, unindo-se todos em uma sinfonia inigualável;

quando os murmúrios dos rios nos chegam aos ouvidos, com a delicadeza de águas cantantes;

quando o sol inunda a Terra e nos leva a dizer: Que dia! – erguemos os olhos aos céus e louvamos a grandeza Divina, com Sua sempre extraordinária capacidade de nos surpreender.

Quando nos extasiamos com as rochas esculpidas pelas águas e os ventos, ao longo dos milênios, descobrindo formas geométricas, caprichosos desenhos de navios, animais;

quando contemplamos o mar bravio, com suas ondas gigantescas levando em seu dorso os ousados surfistas;

quando vemos as cores exuberantes da arara, a elegância do pavão, o voo imponente da águia, concluímos que o Pai de todos nós é o Supremo amor, conferindo-nos tantas dádivas, neste pequeno planeta azul.

Em contrapartida, nossos olhos também encontram animais peçonhentos, horripilantes, que nos levam a indagar: Por que Deus, de tanto amor, colocou esses animais na face da Terra?

E, muitos de nós, não somente os abominamos quanto nos apavoramos ao simples mencionar de cobras, sapos, ratos, baratas.

Se estudarmos a cadeia alimentar, veremos que os seres se nutrem e servem uns aos outros, higienizando, inclusive, o ambiente.

Mas, de verdade, não pensamos, por vezes, que viveríamos muito melhor sem a presença deles?

Contudo, insaciáveis em nossa sede de conhecimento, a pouco e pouco vamos descobrindo que todo ser sobre a face da Terra tem sua especial utilidade.

Compete a nós essa descoberta, o grande desafio de adentrar os meandros do conhecimento da vida animal.

Quando isso ocorre, voltamos a admirar a grandeza da Criação, onde nada, nem coisa alguma é inútil.

É possível que muitos de nós olhemos para os aracnídeos com ojeriza ou medo, lembrando das picadas venenosas de alguns desses espécimes, da periculosidade da aranha marrom.

E, com certeza, toda dona de casa detesta teias de aranha, que surgem nos lugares mais inusitados, exigindo limpeza constante.

No entanto, a edição eletrônica da revista de tecnologia do site wired.co.uk, de 15 de outubro de 2012, traz parte de uma pesquisa que certamente nos fará pensar um pouco mais a respeito do assunto.

Com o título O fio produzido pela aranha poderá ser usado em chips biodegradáveis para computadores, informa que o fio produzido pela aranha é um tipo de supermaterial: mais forte que o aço, mais duro que o kevlar, e ainda incrivelmente maleável e flexível.

Mas o tal fio tem outras propriedades que o tornam ideal para uso em dispositivos eletrônicos.

Foi descoberto que a luz pode viajar por uma estrutura de fio de aranha tão fácil quanto por um cabo óptico, segundo o físico e pesquisador Nolwenn Huby, do Instituto de Física de Rennes, na França.

*   *   *

Sim, maravilhosa é a Criação. Quanto temos ainda a descobrir!

Pensemos nisso: nada existe sem um fim útil na prodigiosa Criação Divina.

 
Redação do Momento Espírita, a partir de nota extraída de
http://www.wired.co.uk/news/archive/2012-02/02/spider-silk-strong-smart.
Em 7.3.2013.

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