Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Inimigas da humildade

Uma virtude muito esquecida e até mesmo desprezada é a humildade.

Infelizmente vivemos numa sociedade que se diz cristã, mas que na realidade é materialista.

Isso faz com que as pessoas vivam numa competição constante, umas querendo se destacar mais do que as outras.

Não é, portanto, de se estranhar que a humildade ande tão escassa.

Há contudo, uma lei universal segundo a qual todos somos iguais perante Deus.

Ao contrário do pensamento comum, ser humilde não significa ser submisso, subserviente.       Ser humilde é ser natural, é reconhecer que ninguém é dono da verdade, que ninguém é superior a ninguém.

Para conquistar essa virtude especial é necessário eliminar do nosso comportamento quatro grandes inimigas da humildade e, por consequência, da paz.

A primeira grande inimiga é a presunção.

É terrível conviver com pessoas presunçosas, que acham que sabem tudo e que, via de regra, sabem muito pouco.

Mas a presunção é muito pior para o presunçoso do que para as pessoas que com ele convivem, pois ele vive enganando-se a si próprio e perde importantes oportunidades de crescer ao julgar que nada tem a aprender.

A segunda inimiga da humildade é a ostentação.

Existem pessoas que realmente possuem domínio sobre certos assuntos, certas habilidades e que ostentam seus conhecimentos e suas capacidades a fim de deixarem evidente sua superioridade.

Todavia, a ostentação indica uma falta de amadurecimento psicológico, pois nossas habilidades especiais, se existem, estão para servirmos mais à comunidade e não para que fiquemos a nos vangloriar.

A terceira grande inimiga da humildade é a teimosia.

Naturalmente, ela é produto das duas primeiras, a presunção e a ostentação, porque demonstra que o teimoso considera o seu ponto de vista superior ao ponto de vista dos demais.

A teimosia é responsável por muita confusão.

Mas ela também traz seus prejuízos para o teimoso, afinal de contas, a nossa opinião sobre as coisas não altera a sua realidade e é muito comum vermos os teimosos terem de morder a própria língua.

Finalmente, a quarta grande inimiga da humildade é a impiedade.

A impiedade faz com que nos excedamos na luta pelo que julgamos ser nosso direito.

É claro que ser humilde não significa ser tolo, mas a grosseria é dispensável na luta pelo que é certo.

Como podemos ver, a nossa vida seria mais tranquila se buscássemos conquistar essa virtude especial que é a humildade, sem tirar da mente a ideia sublime do Cristo que afirmava: Quem quiser ser o maior no reino dos céus, faça-se o menor, isto é, o servo de todos  - ideia, aliás, que Ele exemplificou muito bem.

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Em várias mensagens incluídas nas obras de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, os Espíritos superiores nos falam a respeito das duas grandes doenças da Humanidade.

Porém essas doenças terríveis não são nem a Aids, nem o câncer, nem a hanseníase.

As duas grandes chagas da Humanidade são o egoísmo e o orgulho.

Pensemos nisso.

 

Redação do Momento Espírita
Em 22.10.2012.

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