A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, vulgarizada pela sigla em inglês - AIDS - foi diagnosticada, pela primeira vez, em 1979, nos Estados Unidos.
No Brasil, as primeiras ocorrências foram registradas em 1982.
Acreditam os estudiosos que ela não é tão moderna assim. Carecia-se antes de conhecimentos da enfermidade para diagnosticá-la. Devido à falta de resistência orgânica, pode ter sido confundida, por vezes, com a leucemia.
A AIDS se caracteriza por uma depressão do sistema imunológico e propicia o aparecimento de infecções oportunistas.
Assim, o portador de AIDS apresenta febre, suor noturno, apatia, perda de peso, diarreia crônica, candidíase bucal e caroços pelo corpo (aumento dos nódulos linfáticos).
O contágio ocorre por transmissão sexual, por transfusão sanguínea e pelo contato com produtos sanguíneos de agulhas ou instrumental contaminado.
O período médio de incubação varia de doze a vinte e quatro meses. Mas pode atingir até cinco anos de incubação.
O interessante de se observar é que, desde o primeiro diagnóstico da AIDS, as posturas mais diversas se têm apresentado.
Desde os que a interpretam como um castigo divino, uma punição, àqueles que acreditam que os portadores são criaturas privilegiadas, escolhidas pela Divindade.
Há os que consideram os portadores como seres inferiores, cuja simples presença contamina. Há os que os endeusam. Uma espécie de semideuses ou vítimas inocentes.
Necessário se faz encarar a AIDS com a naturalidade merecida. Sem excessos de escrúpulos. Sem vulgaridade.
A AIDS é, nos dias atuais, o que foi o Mal de Hansen, há alguns anos, antes do aparecimento de uma terapêutica eficaz.
Resulta da promiscuidade que o homem vem se permitindo na área do sexo. Pertencem ao grupo de risco os que se entregam à promiscuidade sexual, os hemofílicos e aqueles obrigados a receberem transfusão sanguínea. Também os usuários de drogas injetáveis e os nascidos de mães contaminadas...
Não devemos ter nenhum preconceito contra a AIDS ou segregação contra as pessoas pertencentes aos grupos de maior risco. São todos irmãos necessitados de carinho, assistência e enternecimento.
Entendemos que não é uma vingança divina, uma punição do céu para moralizar o mundo.
A sífilis aí está com uma incidência terrível. O herpes genital tão cruel vem se manifestando de forma acelerada. É a colheita da má sementeira.
O que compete a cada um de nós é, como prevenção, procurar manter uma atitude de higiene mental, emocional e corporal em todas as áreas do nosso comportamento.
Ensinar aos sadios a se prevenirem contra o vírus através da moralização.
Ajudar os doentes a combatê-lo com a mente, através da energia mental, de exercícios saudáveis, medicação e alimentação adequada.
Recomendar aos portadores do vírus que estabeleçam um programa de saúde mental. Aconselhar os jovens, os adultos, os nossos amigos.
Qualquer medida profilática em relação à AIDS tem que se iniciar na conduta mental, se exteriorizando em ação moral. Isso reflete o velho conceito latino de mente sã em corpo são.
Redação do Momento Espírita, com base em informações
colhidas no livro Em louvor à vida, pelo Espírito Lourival
Perri Chefaly, psicografia de Divaldo Pereira
Franco, ed. Leal.
Em 14.09.2012.