Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone No exercício da gentileza

Observa-se uma onda de egoísmo que aumenta no meio social.

De um modo geral, os indivíduos falam somente de si, recorrem a favores apenas para si, se enclausuram no egoísmo.

Nas atividades diárias, esses egoístas se aproveitam de todas as chances possíveis para driblarem os outros.

Acreditam-se mais vivos, mais sabidos, mais espertos.

Nas conduções, se acomodam. Veem mulheres gestantes, pessoas idosas, criaturas visivelmente enfermas viajando de pé e continuam sentados.

Avaliando esse quadro social, não é interessante se cada um de nós pudesse fazer alguma coisa para tudo modificar?

São pequenas grandes coisas como: no coletivo, ceder o lugar para quem dele necessite.

Pode-se evitar que tombe uma gestante ou um idoso. Impedir que se fira uma pessoa doente ou obesa. E além do mais, sentir a alegria de ser útil.

Diante das filas, enfrentá-las. Se tiver pressa, o melhor é chegar mais cedo.

Cooperar com alguém que sobe ou desce uma escada com embrulhos e pacotes pesados.

Abrir uma porta, ceder passagem, seja no lar, no elevador, onde for.

Em casa, particularmente, o exercício da gentileza se faz mais necessário. Aprender a servir-se, tanto quanto possível, evitando preocupações aos demais membros da família.

Louvar o trabalho e o carinho dos familiares. Agradecer a refeição bem preparada, a roupa bem lavada e passada, os pequenos detalhes que enfeitam o lar.

Na rua, caminhar em passo natural, sem atropelar os outros. Não abrir caminho à força de encontrões.

Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições, supermercados, lojas e lanchonetes.

Nunca explodir, gritar ou irar-se.

Em tendo de reclamar, não utilizar o verbo como chibata.

Não esquecer que a gentileza e o respeito, no trato pessoal, também significam caridade.

Em chegando a um recinto onde já se iniciou uma palestra ou aula, buscar se assentar sem ruído, não arrastando cadeiras ou cumprimentando pessoas com alarde.

Sendo convidado a opinar sobre qualquer assunto, sempre fazê-lo com isenção de ânimo, sem agredir pessoas, instituições ou crenças.

Nosso modelo de ontem, hoje e sempre é Jesus. Os evangelhos O apresentam sereno no lar modesto de Simão Pedro, ou no palacete de Zaqueu, o publicano de Jericó.

Entre os poderosos ou no meio do povo simples, a quem se dirigisse, em nenhum momento O observamos a gritar, se impor, exigir. E ele era o Rei Solar, o lenho verde, o Mestre.

A toda vez que o povo se apinhava para vê-lO, para tocá-lO, Ele se mantinha tranquilo. Jamais foi visto a abrir caminho à força.

 Andava simplesmente, no mesmo passo natural. Mestre e guia. Nosso exemplo. Até nas lições mais simples de gentileza, cortesia e boa educação.

Se cada um começar a usar de gentileza, logo mais o grande mutirão alcançará o mundo todo.

Que tal começarmos todos, hoje mesmo?

 

Redação do Momento Espírita, com
base no cap. 17, do livro
Cântico da juventude, pelo Espírito
Ivan de Albuquerque, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter e

nos caps. 4, 10, 11 e 28, do livro Sinal verde, pelo Espírito
André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. CEC.

Em 07.05.2012.

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998