Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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Passamos a vida em busca da felicidade. Procurando o tesouro escondido. Corremos de um lado para o outro esperando descobrir a chave da felicidade.

Esperamos que tudo que nos preocupa se resolva num passe de mágica. E achamos que a vida seria tão diferente se, pelo menos, fôssemos felizes.

E, assim, uns fogem de casa e outros fogem para casa em busca da felicidade. Uns se casam, outros se divorciam, com o mesmo intuito de felicidade.

Uns desejam viver sozinhos, outros desejam possuir uma grande família a fim de serem felizes.

Uns fazem viagens caríssimas buscando a felicidade. Analisam roteiros, escolhem os melhores hotéis, os pontos turísticos mais invejados para visitar.

Outros trabalham, além do normal, buscando a felicidade. Fazem horas extras, inventam treinamentos e mais treinamentos para encher sempre mais os seus dias com compromissos profissionais.

Uns desejam ser profissionais liberais para comandar a sua própria vida e poder gozar de felicidade.

Outros desejam ser empregados para ter a certeza do salário no final do mês e, assim, serem felizes.

Outros, ainda, desejam trabalhar por comissão, contando garantir que o seu esforço se transforme em melhor remuneração e desfrutem felicidade.

É uma busca infinita. Anos desperdiçados. Nunca a lua está ao alcance da mão. Nunca o fruto está maduro. Nunca o carinho recebido é suficiente.

Sombras, lágrimas. Nunca estamos satisfeitos.

*   *   *

Mas, há uma forma melhor de viver! A partir do momento em que decidimos ser felizes, nossa busca da felicidade chegou ao fim.

É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquela pessoa.

E jamais está à venda. Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar em outra parte.

Sempre que dependemos de fatores externos para ter alegria, estamos fadados à decepção. A felicidade não se encontra nas coisas exteriores.

A felicidade consiste na satisfação com o que temos e com o que não temos. Poucas coisas são necessárias para fazer o homem sábio feliz, ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaz a um inconformado.

As necessidades de cada um de nós são poucas. Enquanto tivermos algo a fazer, alguém para amar, alguma coisa para esperar seremos felizes.

Tenhamos certeza: a única fonte de felicidade está dentro de nós, e deve ser repartida.

Repartir nossas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros: sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós mesmos.

*   *   *

Na incerteza do amanhã, aproveite hoje para ser feliz.

Se chover, seja feliz com a chuva que molha os campos, lava as ruas e limpa a atmosfera.

Se fizer sol, aproveite o calor. Se houver flores em seu jardim, aproveite o perfume. Se tudo estiver seco, aproveite para colocar as mãos na terra, plantar sementes e aguardar a floração.

Se tiver amigos, aproveite para bater um papo, troque ideias e seja feliz com a felicidade deles.

Se não tiver amigos, aproveite para conquistar ao menos um.

Aproveite o dia de hoje para ser feliz.

 

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Felicidade, de autoria desconhecida.

Em 25.01.2012.

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