Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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Consoante os ensinamentos dos Espíritos, a Terra passa por um período muito significativo.

Trata-se do ápice de um estado evolutivo e do princípio de outro.

Cuida-se, na conformidade dos ditos populares, do fim dos tempos.

Mas é apenas do fim dos tempos de angústia que se fala.

A vida no planeta não vai cessar e nem a Humanidade se extinguirá.

Vive-se a transição da fase de provas e expiações para a de regeneração e paz.

Em decorrência dessa transição, muitos fenômenos angustiantes chamam a atenção.

São terremotos, tsunamis, enchentes, desmoronamentos e tragédias as mais diversas.

Mas, de outro lado, dão-se ocorrências não menos interessantes.

São os espetáculos da solidariedade, quando incontáveis mãos se movimentam para socorrer quem sofre.

Regimes totalitários são postos em xeque por ideais e movimentos democráticos.

A evolução informática e a troca de dados tornam mais difícil a criminalidade anônima e impune.

São tempos novos esses.

Neles, os valores são colocados em teste.

É necessário definir-se.

Ou se decide viver de forma digna e fraterna ou se busca levar vantagem com a instabilidade temporária.

Ocorre que nessa definição de rumos cada um está a traçar o seu destino.

Porque na Terra em breve devem cessar os espetáculos da dor mais atroz.

O ambiente planetário se tornará regenerador e pacífico.

Os mundos funcionam como escolas nas quais os Espíritos são matriculados pela Divindade.

Eles oscilam grandemente em suas características.

Alguns se assemelham a hospitais e a penitenciárias.

Neles encarnam os doentes da alma, portadores de incontáveis vícios.

Orgulhosos, cruéis, preguiçosos e espertos compõem a maioria dos habitantes.

Evidentemente, há os que têm sucesso em suas lutas íntimas e não se acomodam a esse quadro.

Embora com dificuldade, seu viver é digno.

Também há os missionários do amor Divino, que ali estão na qualidade de professores do bem infinito.

Mas existem os mundos destinados à tranquila maturação das virtudes.

Ser eleito para a paz ou para os duros embates depende da própria realidade íntima.

Neste momento, cada homem define o seu futuro.

Na Terra, só devem continuar a renascer os dispostos ao trabalho e à vivência do bem.

Quem gosta de levar vantagem e fica indiferente ante a dor alheia nela não encontrará mais recursos evolutivos. Pois sensibilidades embotadas necessitam ser trabalhadas por grandes dores.

O ser endurecido precisará renascer em mundos mais primitivos, para ter as lições adequadas ao seu caráter.

Convém refletir sobre essa transformação do planeta e definir o próprio futuro.

 

Redação do Momento Espírita.

Em 16.08.2011.

 

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