Há dois mil anos, houve Alguém, na face da Terra, que amou a Humanidade como jamais ninguém amou.
Ele conhecia e respeitava as leis da vida. Para aqueles que O chamaram de subversivo, esclareceu: Eu não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento.
Ele sabia que a Humanidade se debateria em busca de soberania e poder. Que se precipitaria nos despenhadeiros das guerras cruéis e sangrentas, causando dor e sofrimento.
Por isso, disse: Minha paz vos deixo, a minha paz vos dou.
Ele sabia que caminharíamos em busca da felicidade e, embora rodeados de pessoas, haveria momentos em que a solidão nos visitaria.
Por isso, prometeu: Nunca estareis a sós. Vinde a mim.
Ele compreendia que, na escalada para a perfeição, em alguns momentos, não saberíamos ao certo que caminho seguir.
Então, se ofereceu: Eu sou o Caminho.
Ele conhecia as fraquezas humanas e entendia que densas nuvens se abateriam sobre nossas consciências, e que poderíamos nos perder na noite escura dos próprios desatinos.
Por isso declarou: Eu sou a luz do mundo.
Como pastor, Ele compreendia a fragilidade dos Seus tutelados, que facilmente se deixariam levar pelo brilho das riquezas materiais e escorregariam nas armadilhas da desonra e da insensatez.
Por essa razão, Ele advertiu: De nada vale ao homem ganhar a vida e perder-se a si mesmo.
Por conhecer a indocilidade do coração humano, que se tornaria presa fácil da prepotência e se comprometeria negativamente com os preconceitos e a soberba, criando cadeias para a própria alma, assegurou, com ternura: Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.
Há dois mil anos houve Alguém que amou a Humanidade como ninguém jamais amou...
E, por saber que, na intimidade de cada ser humano, há uma centelha da chama divina, aconselhou: Brilhe a vossa luz.
Por ter ciência plena da destinação de todos nós, orientou: Sede perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito.
Conhecedor da nossa capacidade de preservar e dar sabor à vida, afirmou: Vós sois o sal da Terra.
Há dois mil anos houve Alguém que amou tanto a Humanidade que voltou, após a morte, para que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores.
Ele nada impôs a ninguém. Convidou, simplesmente assim: Quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me.
Sem estabelecer ilusões, nos elucidou sobre as dores que o mundo nos ofereceria, dos enganos que poderíamos ser levados a abraçar.
Acenou, de forma clara, que os que perseverassem até o fim, esses seriam salvos.
* * *
Esse Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
Habita mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade.
Mas, por ter afirmado que jamais nos deixaria órfãos, continua amparando e socorrendo a todos nós, independente de crença, raça, posição social ou cultura.
Sua promessa ainda repercute pela Terra e soa aos nossos corações: Nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá.
Ovelhas do mesmo pastor, prossigamos em nossa jornada, até alcançarmos as estrelas.
Nosso destino é a perfeição. Sigamos resolutos.
Redação do Momento Espírita.
Em 27.1.2022.
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