Não são poucos os filósofos, pensadores, religiosos que, ao longo da História da Humanidade, vêm se debruçando em torno de uma indagação que, não raro, também toma a mente de nós todos: Afinal, qual o significado da vida?
Por que estamos nesta vida? Para alguns, a vida se faz com tranquilidade e dias previsíveis e de paz, a navegar em mar calmo e sereno.
Para outros, os dias são batalhas, esforços, dores e dificuldades, como tempestades a se suceder, mal terminando uma, para logo se armar outra.
Há aqueles que passam pela vida como quem está em um parque de diversões, na busca de prazeres e emoções fortes, sem compromissos de ordem alguma.
Há outros para os quais a vida se faz sinônimo de trabalho, em anseios por melhora financeira, por amealhar bens, garantindo sustento e segurança monetária para o futuro incerto.
Há aqueles que elegem os valores do individualismo e do egoísmo. Outros desdobram-se na preocupação com o próximo, nos valores da solidariedade e da cidadania.
Frente a tantas diferenças, tantas experiências e vivências, naturalmente haverá dias em que nos perguntaremos: Qual a finalidade da vida?
Se materialistas, responderemos a essa pergunta dizendo que a vida é para que desfrutemos de seus prazeres, não importa como e a que preço, pois quando a vida se esvair de nós, tudo estará consumado.
Se imaginamos a vida única e singular a esta existência, nossa resposta será que a vida é desafiadora e algo injusta, pois nessa única experiência nosso destino para após a morte será traçado.
Porém, se entendermos esta vida como mais um capítulo de um longo livro, que iniciou sua escrita desde há muito, veremos tudo sob outro prisma.
Entenderemos que a vida, sob o foco da Imortalidade da alma e da multiplicidade das existências, é mais uma oportunidade que o Senhor nos oferece para que nosso progresso se faça.
Assim, os desafios e oportunidades são sempre as lições melhores que a Providência Divina pode nos ofertar, para que novas conquistas alcancemos.
E, desta forma, entenderemos que o maior significado da vida é o do aprendizado das coisas de Deus, das Leis que regem o Universo, da melhoria e progresso individual.
Seja esse progresso intelectual, através do investimento em nossa formação, em nossa capacidade intelectiva, seja o progresso moral, através da transformação de valores menos nobres para aqueles consentâneos com a Lei de amor, que rege a tudo no Universo.
Lembremo-nos, portanto, que se dificuldades e problemas de grande monta batem à nossa porta, é o convite para novos aprendizados.
Assim também os dias de bonança e ventura serão dias de aprendizado das coisas da vida, das coisas de Deus.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.05.2011.