Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje?

Talvez a esta pergunta você responda que é a educação dos filhos. Ou poderá afirmar ser a violência na sociedade. Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.

É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.

Qualquer uma delas nos exige tempo e energia. Tempo para reflexionar sobre como nos comportamos, envolvidos por elas. Energia para tentarmos equacionar as mais urgentes.

As responsabilidades da vida são impositivos que nos estimulam ao progresso, ao aprendizado, a novas conquistas intelectuais e morais.

Porém, algum de nós diria que uma de nossas maiores preocupações seria a de nos autoconhecermos? Saber o que habita no país das nossas emoções é algo que nos preocupa?

Com tantos afazeres e demandas do mundo exterior, muitas vezes, empregamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.

Como se não fossem importantes ou não se refletissem intensamente em nosso cotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do esquecimento.

Com esse tipo de comportamento, nossa alma se ressente, pois as emoções não são avaliadas, analisadas e, simplesmente, vão repercutindo, de maneira indiscriminada, em nossa intimidade.

Esse é um dos motivos pelos quais surgem, tão frequentemente, as doenças da alma. Não que elas apareçam rápida e espontaneamente.

Trata-se de um processo lento, que se vai alicerçando. É o resultado de um processo adiantado de esquecimento e abandono das próprias emoções.

É quando surgem as síndromes, fobias, depressões, refletindo, na sequência, em enfermidades no corpo.

Dessa forma, para evitar tais situações, reservemos um tempo para nós mesmos. Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas ações e, mais detidamente, nossas reações.

Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu conosco, na jornada que se finda.

Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se fomos injustos em alguma situação, se praticamos alguma ação inadequada.

As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos nossos sentimentos.

Então nos poderemos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos autoconhecermos.

O passo seguinte, será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, do não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.

Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e doentios.

A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento em que iniciarmos a viagem inevitável para nosso interior, do momento em que começarmos a nos conhecer.

Assim, caminharemos de maneira mais segura para a busca da paz e tranquilidade íntimas, evitando tropeços e quedas no transcorrer da vida.

Redação do Momento Espírita.
Em 4.7.2022

 

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