Momento Espírita
Curitiba, 24 de Novembro de 2024
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ícone Juventude e liberdade
 

Cresce o número de adolescentes grávidas...

Adolescentes são vítimas do alcoolismo.

Cresce o número de crimes praticados por jovens...

Aumenta o consumo de álcool e cigarro entre os adolescentes...

Estas são algumas das notícias que estampam os jornais nos últimos tempos.

Onde foi parar a liberdade?

Juventude é sinônimo de liberdade. É o que cantam os jovens.

Ser jovem é ser livre, dizem.

Será que os nossos jovens sabem o que é ser livre?

Ou será que estão buscando a liberdade entregando-se ao jugo das drogas e da libertinagem?

Parece que há uma confusão muito grande na cabeça do jovem moderno, que luta tanto pela liberdade e se entrega sem reflexão à dependência química.

Pois, em nome dessa pseudoliberdade apertam os grilhões que os manterão presos por muito tempo.

Dos homens de Malboro que conhecemos outrora e cujos outdors eram mostrados em nossas cidades, todos já se despediram da vida física, sendo que a maioria deles corroídos por cânceres variados.

Será que a juventude não consegue distinguir o que seja a verdadeira liberdade?

Tão logo o adolescente pode, corta o cordão umbilical que o une aos pais. Afinal, é careta ser chamado de filhinho da mamãe, por depender da sua amorosa proteção.

Mas, será que careta não é ser dependente do cigarro, do álcool ou de outras drogas?

Será que não é melhor seguir as orientações dos pais que verdadeiramente o amam, ao invés de se entregar aos interesses mundanos dos traficantes e dos comerciantes inescrupulosos?

Em nome da liberdade, os jovens entregam-se aos desejos carnais, permitindo que a gravidez lhes traga responsabilidades precoces.

Em nome da liberdade, deixam os filhos, gerados sem responsabilidade, entregues a si mesmos, quando não os matam ainda no ventre.

Em nome da liberdade, buscam o cigarro, os alcoólicos, dos quais não conseguem libertar-se, tornando-se escravos desses venenos livres.

Em nome da liberdade, deixam-se dominar pela fúria e caem nas malhas dos crimes.

Nós perguntamos: isso tudo é liberdade ou é escravidão?

Que futuro podemos esperar se os jovens, que são a concretização do futuro, se degradam dia a dia?

Com que mãos firmes poderemos contar no amanhã, se as dos nossos jovens estão trêmulas pelos efeitos das drogas?

Será que poderemos contar com cérebros brilhantes se os nossos jovens destroem seus neurônios sob a ação do álcool?

Cabe aos pais e educadores a grande tarefa de orientar e mostrar novos rumos aos jovens de hoje, para que nossa sociedade não apodreça nas bases.

Cabe aos jovens discernir o que é lícito e o que convém ao verdadeiro cristão.

No dizer de Paulo, o Apóstolo, tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Aí está a chave para quem anseia por ser verdadeiramente livre.

Busquemos a libertação física pela limitação dos apetites.

A libertação intelectual pelo conhecimento da verdade, e, por fim, a liberdade moral pela conquista das virtudes. Só dessa forma seremos soberanamente livres.

*   *   *

Em grande parte dos acidentes de trânsito os motoristas estão embriagados.

O grande incentivo ao uso do álcool surge no ambiente familiar.

Por ser o álcool uma droga socialmente aceita, os pais não se dão conta de que estão permitindo que seus filhos adentrem por caminhos de difícil volta.

 

Redação do Momento Espírita, com base em
 dados extraídos de nota publicada no Jornal
Gazeta do Povo, em 26/09/96.
Em 13.09.2010.

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