Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Teoria e prática
 

O conhecimento liberta da ignorância.

Todavia, somente a aplicação do que se aprendeu liberta do sofrimento.

Há uma expressiva diferença entre a teoria e a prática, em todos os segmentos da Humanidade.

A teoria ensina mas a prática afere o valor.

Não basta saber.

É imprescindível utilizar o que se conhece.

O conhecimento amplia os horizontes do entendimento.

A sua aplicação alarga as paisagens da vida.

A mente conhecedora deve movimentar as mãos no uso desses preciosos recursos.

Conhecimento valioso é aquele que pode mover essas conquistas em favor do bem de seu possuidor e do meio social em que este se encontra.

A informação que não produz bênçãos e nem dispõe à ação útil é nula.

Ao conhecer, você saberá que a sua renúncia auxilia a comunidade, sem que espere a abnegação dos outros em seu benefício.

O conhecimento superior estimula à imediata atividade.

O hábito de acumular informações sem finalidade prática facilmente se converte em presunção.

Todo homem tem a obrigação de conhecer para viver em um mundo que cada vez mais se sofistica.

Sem amor pelo conhecimento, ele logo se torna desatualizado e começa a viver do passado.

Mas não basta se dedicar a assimilar informações dos mais variados setores da cultura humana.

Simultaneamente, o homem deve praticar os salutares conhecimentos que armazena.

O conhecer necessita contribuir para uma existência realizadora, humana e feliz.

Sempre que ler, exercite a praticidade do contributo cultural que assimila.

A vida terrena passa com muita rapidez e traz oportunidades que nem sempre se repetem.

Movimente os seus recursos renovados pelas leituras que faz.

Ao agir de forma lúcida em favor do progresso, próprio e alheio, você concretiza suas chances de paz e ventura.

Conta-se que célebre monge budista, estudando determinado livro, descobriu que não era lícito utilizar a pele de animais para conforto pessoal.

De imediato, levantou-se do catre e dali retirou o couro de urso que lhe servia de apoio macio sobre as ripas da cama áspera.

Prosseguindo a leitura, encontrou assinalado que a pele dos animais eventualmente poderia ser utilizada.

Essa utilização seria lícita por parte de quem estivesse enfermo, esquálido ou envelhecido, a fim de ter diminuídas as penas e dores.

Ato contínuo, recolocou o couro do urso no lugar de onde o retirara, deitou-se sobre ele e continuou a ler.

                                                             *   *   *                     

É preciso estudar e aprimorar o intelecto constantemente.

Contudo, conhecimento que não se transforma em utilidade pode ser qual um sepulcro caiado por fora.

Embora a beleza exterior, oculta podridão e morte por dentro, na forma de orgulho e ostentação.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 17, do livro
Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 06.07.2010.

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