Momento Espírita
Curitiba, 25 de Novembro de 2024
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ícone A verdadeira coragem

Você saberia definir, com exatidão, o que é coragem?

Muitos, talvez, respondam a esta pergunta fazendo referência a atos impulsivos, impensados, e até mesmo violentos que, não raramente, colocam a vida de alguém em risco.

Quase sempre esta palavra está associada à impetuosidade e à agressividade nos atos, o que leva os indivíduos a resvalarem na precipitação, incapazes de conter ímpetos de violência sob a desculpa de serem corajosos.   

Mas, então, qual o real significado desta palavra?

Um dicionário renomado da língua brasileira define coragem como a energia moral perante situações difíceis.

A coragem verdadeira traz, em si, o equilíbrio como base de todas as decisões, de todos os sentimentos, de todas as atitudes.

Dá forças para suportar todas as dificuldades sem derrotismo; mas com o entendimento do que está acontecendo, e, consequentemente, com a possibilidade de buscar a melhor maneira de enfrentar qualquer situação.

Quem é corajoso traz em si a serena confiança nas próprias resistências, não se expondo indevidamente, nem se permitindo os sentimentos inferiores de raiva, ou o desejo de vingança.

Ter autodisciplina exige coragem. A autodisciplina desenvolve verdadeiros tesouros morais que enriquecem o ser humano.

Coragem é conquista conseguida na sucessão das experiências evolutivas, entre variadas dificuldades e sofrimentos, mediante os quais se adquire resistência moral e calma.

É a força moral daqueles que, sendo pobres de haveres materiais, perseveram diante das dificuldades com resignação, sem desistir.

É a força que impele os idealistas que, com convicção defendem aquilo em que acreditam, e não forçam outros a neles acreditar.

É necessário coragem para que o indivíduo mantenha-se humano, comporte-se de maneira adequada, sofra com dignidade, alegre-se sem exageros.

Pais corajosos educam seus filhos com base em valores morais e éticos.

Filhos corajosos respeitam e amam seus pais, e não se deixam guiar por modismos ou frivolidades.

Famílias corajosas mantêm-se unidas, e seus membros apoiam-se mutuamente nas dificuldades, alegrando-se todos com os sucessos de cada um.

O estudante corajoso valoriza o aprendizado; o mestre corajoso não desiste jamais.

O cidadão corajoso ama sua pátria e respeita as leis vigentes.

O ser humano verdadeiramente corajoso não tem medo de amar. Sim, amar a todos como nosso querido Mestre Jesus a todos recomendou.

Nada igual à coragem de Jesus que nunca abandonou Suas convicções, mas que, em nenhum momento usou de violência moral ou física para fazer com que nEle acreditassem ou que O seguissem!

Nada igual à coragem de Jesus que a todos amou, entendeu e perdoou, mesmo nos momentos de maior sofrimento!

 Redação do Momento Espírita, com base nos cap. 6 e 9 do livro
Iluminação interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 18.9.2019.

 

 

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