Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Códigos e códigos
 

Um assunto sempre atual é o Código de Trânsito.

Uns falam a favor, outros contra, e outros o desconhecem.

Para alguns, o Código em nada muda seu comportamento porque já agem de acordo com as normas estabelecidas pelo bom-senso. Conduzem seu veículo com prudência, prezando pela sua vida e a de seus passageiros, a dos demais motoristas, dos pedestres, enfim, respeitando a vida sempre.

Diversos se esforçam por conhecer as leis e adequar-se a elas.

Outros afirmam que não será um codigozinho que servirá de freio para os desatinos que já vinham cometendo. Dirigem embriagados, pondo em risco a própria vida e a vida de todos quantos cruzem seu caminho. Acham-se os donos do mundo, são a mais pura expressão de egoísmo e prepotência.

Dessa forma, fazendo um paralelo entre os Códigos humanos e os Códigos Divinos, vamos encontrar, da mesma forma, os que já os respeitam quase que em totalidade, os que os buscam conhecer e respeitar, os que lhes são contrários, e os que os desprezam, crendo-se mais espertos que o próprio Criador.

Todavia, há uma diferença significativa entre ambos.

Enquanto as infrações cometidas contra as leis humanas só serão registradas se os representantes da lei as detectarem, as infrações contra as Leis Divinas ficam gravadas nos arquivos da própria consciência imortal que as cometeu.

Assim, com relação aos Códigos humanos, há infrações que não sofrerão sanções, dando motivo a que o infrator pense que levou a melhor, que é muito esperto.

Mas isso jamais ocorre com relação aos Códigos Divinos, uma vez que todos os nossos atos são registrados por mecanismos perfeitos e invioláveis.

Ainda que o infrator pense que está sendo esperto por ludibriar as leis humanas, suas faltas ficam impressas em si mesmo, como em um filme, cujo diretor e protagonista é ele mesmo.

Assim, por mais que nos aborreça a existência de leis que regulam a vida social, temos que convir que elas são necessárias, embora nem todas sejam justas e conformes com o bom-senso.

Para a formulação de leis justas e imparciais, é necessário que a Humanidade avance moralmente, despojando-se de qualquer interesse pessoal a benefício da comunidade em que vive.

Quando os homens aprenderem a sacrificar seus interesses por amor à justiça, então as leis serão observadas naturalmente, sem imposição nem fiscalização.

E essa será uma das características da sociedade do futuro, pois o progresso moral é Lei Divina.

Até mesmo os Espíritos mais teimosos serão levados de roldão, caso não se ajustem aos Códigos Divinos.

Assim como são tomadas medidas mais severas para aqueles que não querem submeter-se ao Código de Trânsito porque têm recursos para pagar as multas, as Leis Divinas também têm recursos mais convincentes para que a elas nos ajustemos.

*  *  *

A disciplina faz parte da vida.

Tudo, em a natureza, nos dá mostra de disciplina.

Os astros giram nos espaços infinitos obedecendo normas estabelecidas pelo Criador.

Os animais e as plantas nascem e se reproduzem segundo sua espécie e na época certa.

Sem disciplina, a vida em sociedade seria o caos.

Com disciplina e respeito mútuos, vivemos em harmonia e todos nos sentiremos integrantes de uma sociedade justa e civilizada.

 

Redação do Momento Espírita
Em 16.06.2009.

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