Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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A revista Circulation, da Associação Americana do Coração publicou, há alguns anos, um estudo, realizado por uma equipe da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

O título era sugestivo: Verdade: raiva mata mesmo. Relatava o aumento significativo dos riscos de se ter um ataque cardíaco, devido ao mau humor.

O estudo, que envolveu o comportamento de treze mil homens e mulheres, entre 45 e 64 anos, demonstrou que as pessoas que se irritam intensamente, e com frequência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um infarto do coração.

Segundo esses pesquisadores, cada vez que a pessoa tem um episódio de raiva, o organismo joga no sangue uma carga extra de adrenalina.

A concentração desse hormônio no corpo aumenta o número de batimentos cardíacos e estreita os vasos sanguíneos, o que faz com que se eleve a pressão arterial.

A repetição dos momentos de raiva pode gerar dois problemas que se associam ao infarto. O primeiro é a arritmia cardíaca, o que quer dizer que o coração bate de forma descompassada.

O segundo, é a dilatação das placas de gordura que existam nas artérias.

Por tudo isso, é bom analisarmos os nossos atos.

Por exemplo: O mau humor está se apresentando em nossas vidas de maneira quase constante?

Examinemos as suas origens, a fim de que o possamos liquidar, o mais rápido possível, do nosso cotidiano.

Caso o problema seja de alguma dívida que esteja nos preocupando, recordemos que não será com mau humor que conseguiremos os recursos para pagá-la.

Se a dificuldade é uma doença que nos atormenta, tenhamos em mente que enfermidade precisa de remédio e não de intolerância, para se curar.

Se estivermos precisando da cooperação de alguém para um empreendimento, uma tarefa, com certeza, não será mostrando uma carranca que conseguiremos simpatia e ajuda.

Se estiverem se apresentando contratempos na família, problemas de difícil solução, não serão frases ásperas, cheias de amargura e má vontade que irão resolvê-los.

Isso significa que, em verdade, até hoje, não se tem conhecimento de ninguém que o azedume e o mau humor tenham auxiliado.

Portanto, o melhor é tentar nos livrarmos dessa postura destruidora, cultivar a paciência e aprender a sorrir. Ao menos, por desejarmos preservar a nossa saúde física.

Também para sermos pessoas mais toleráveis aos que precisam conviver conosco no lar, no trabalho, na escola.

*   *   *

Ninguém consegue realizar alguma coisa sem os outros e os outros não são culpados por nossos insucessos.

Enfrentemos o novo dia, dispostos a vencer, conquistando o espaço bom que nos está reservado no mundo.

A boa vontade em relação aos outros retornará sempre para nós em clima de simpatia e camaradagem.

Dessa forma, comecemos hoje a colocar beleza em nossos olhos, a fim de olharmos a vida com lentes mais claras, libertando-nos das impressões negativas da noite passada.

Notaremos então que nosso estado íntimo se renovará e tudo tomará uma cor agradável ao nosso redor.

Redação do Momento Espírita com base no artigo Mau humor?
Nem pensar, do Boletim SEI nº 1678, de 27.5.2000 e no cap.
Mau humor do livro Calma, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
 de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM.
Em 16.6.2023.

 

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