Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Tudo é possível àquele que crê

        Você é uma pessoa otimista? Acredita que tudo pode se resolver com esforço, calma e perseverança?

        Ou você já desacredita de muitas coisas? Acha que existem muitas situações contra as quais não adianta lutar?

        O Apóstolo Marcos registrou em seu Evangelho que tudo é possível ao que crê. Será mesmo?

        Narra uma antiga lenda que, na Idade Média, havia um homem extremamente religioso. Pois aconteceu que um crime bárbaro agitou a cidade. Uma mulher fora brutalmente assassinada.

        O autor era uma pessoa influente do reino. Por isso mesmo, logo se tratou de procurar alguém em quem pudesse ser colocada a culpa.

        O homem religioso foi o escolhido e levado a julgamento. Ao ser preso, ele pressentiu que não poderia se salvar. Seu destino seria a forca. Tudo conspirava contra ele.

        Sabia que o desejavam culpar. O próprio juiz estava com tudo acertado para simular um julgamento e o condenar.

        Resolveu orar, rogando socorro e inspiração para enfrentar o interrogatório e sair-se bem.

        Em certo momento, o juiz lhe propôs o seguinte: Por ser um homem de profunda religiosidade, vou deixar que o Senhor Deus decida o seu destino.

        Vou escrever em um pedaço de papel a palavra “culpado” e em outro a palavra “inocente”. Você sorteará um dos papéis. O que você escolher, será o seu veredito. Deus decidirá a sua sorte.

        O pobre homem suou frio. De imediato ele percebeu que uma armadilha lhe estava sendo preparada. Naturalmente, o juiz, que o desejava condenar, prepararia os dois papéis com a mesma e única palavra: culpado.

        Como ele  poderia se salvar? Não havia alternativa. Nenhuma saída.

        O juiz, finalmente, colocou os dois papéis sobre a mesa e mandou o acusado escolher um deles. Um enorme silêncio se fez na sala.

        Podia-se ouvir a respiração acelerada do acusado. Todas as cabeças presentes se voltavam para ele, à espera da sua escolha. Sua decisão.

        O homem pensou alguns segundos. Depois, aproximou-se confiante da mesa, estendeu a mão e pegou um dos papéis. Rapidamente o colocou na boca e o engoliu.

        Os presentes ao julgamento reagiram indignados com a atitude dele.

        Como saber agora qual o seu veredito?

        Simples, respondeu ele. Basta olhar o outro pedaço de papel. O que sobrou em cima da mesa. Naturalmente, aquele que eu engoli é o contrário.

        Imediatamente, o homem foi libertado.

*   *   *

        A esperança sempre acalma o desespero e contorna a dificuldade. A sua voz nunca pára de cantar. A sua música abençoada luariza a noite do sofrimento, acalmando o infortúnio.

        Ninguém consegue avançar, nos caminhos rudes da vida, sem a sua presença.

        Ninguém a pode dispensar.

       Onde quer que apareça, a esperança altera a paisagem, inspirando coragem, tudo embelezando com cor, perfume e beleza.

Redação do Momento Espírita com base em história de autoria ignorada e no cap.
19 do livro
Perfis da vida, pelo Espírito Guaracy Paraná Vieira,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 05.01.2009.

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