Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Estabelecendo metas

Se você não sabe aonde quer ir, como poderá chegar lá?

Esta é uma questão óbvia. Por isso, quando se planejam férias, escolhemos o local.

Porque, dependendo do local escolhido, selecionaremos o tipo de transporte, faremos reservas para hospedagem, providenciaremos a roupa adequada.

Quando se sai a passeio, escolhemos o local da mesma forma. Iremos ao campo, à praia, à casa de amigos?

Porque, justamente a partir dessa definição, ajustaremos horários, convidaremos essa ou aquela pessoa, faremos contatos preliminares.

De uma forma muito paradoxal, contudo, quando falamos de nossos objetivos existenciais, poucos têm metas bem definidas.

Essa é uma das causas de depressão, nos dias atuais.

A pessoa diz que quer ter uma vida normal, simplesmente. Mas, não estabelece o que seria essa vida normal. O que deseja para si.

O que gostaria de fazer?

Profissionalmente, o que pretende: onde deseja trabalhar, com quem, que cursos ainda planeja fazer, que aperfeiçoamentos almeja?

Pessoalmente, pensa em se casar, em ter filhos, em viver numa casa ou num apartamento, no campo ou na cidade, neste país, em outro país?

Culturalmente, deseja se aprimorar no estudo da arte, de outro idioma, artesanato?

Quando as perguntas surgem, as respostas quase sempre são evasivas: Sei lá, qualquer coisa, o que vier está bom.

Algumas pessoas se recusam a idealizar, a sonhar. Dizem que é para não sofrerem decepções.

Outras se dizem incapacitadas de sonhar seus próprios sonhos. Pensam em se realizar através de outras pessoas.

Ou que outras pessoas as façam felizes.

Eis a questão: se não há meta a atingir, se não há um objetivo a ser alcançado, como encontrar ânimo e energia para se viver com intensidade a cada dia?

Onde a alegria da conquista? Onde o sorriso da vitória? Onde o contentamento de se afirmar vencedor?

Sem meta não se vive. Simplesmente se obedece a automatismos.

É um adormecer psicológico que conduz a criatura a estados de indiferença, desânimo, descontentamento, até o desprezo pela vida.

Para se ter saúde é imperioso se ter um projeto pessoal, definindo exatamente o que se deseja.

Alcançar ou não é outra questão. Mas o importante é o esforço, a luta continuada.

Pensemos nisso e façamos uma análise de nossas metas, nossos sonhos.

Se até aqui estamos vivendo por viver, trabalhando, estudando, porque está no contexto em que nos movemos, façamos uma parada.

Reformulemos nossa vida. Elejamos ao menos uma meta a alcançar.

E não nos deixemos intimidar pelos anos transcorridos ou pelos muitos dias já vividos.

Sempre é tempo de aprender, de ser feliz.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 8, ed. FEP.
Em 5.3.2014.

 

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