Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Serenidade e acomodação

Você já observou que um dos maiores inimigos do homem é a acomodação? Irmã da indiferença, aparentada com a preguiça, a acomodação é como uma doença que aos poucos paralisa as iniciativas humanas.

A acomodação vai contra o ritmo da vida. Sim, porque aqui na Terra tudo nos convida ao trabalho. A ação move a roda do progresso e é responsável pelos avanços humanos.

Sem trabalho, o homem se afasta de seu grupo social. Sem agir, ele se torna praticamente invisível aos outros. E assim foge ao contato que pode enriquecer sua experiência de vida.

Você já notou como há gente acomodada no Mundo? Pessoas que, à primeira dificuldade, simplesmente desistem. Outras há que sequer começam qualquer coisa que dê trabalho dobrado. São vítimas da preguiça.

É óbvio que essa acomodação não se restringe apenas ao trabalho. Quem é acomodado, leva isso para todos os demais aspectos da vida.

Assim, o acomodado não busca se aperfeiçoar ou se aprimorar. Pior: geralmente, costuma reclamar que não é valorizado. Esquece que não é valorizado porque está parado no tempo.

A atitude do acomodado é muito diferente da atitude de uma pessoa que enfrenta os acontecimentos da vida com serenidade. Vamos ver qual a diferença?

Sereno é aquele que, diante de uma situação adversa analisa todas as variáveis: verifica onde errou, como pode corrigir e pesa os prós e os contras.

Em geral, a pessoa realmente serena não se deixa perturbar pelas dificuldades, mas busca soluções.

O acomodado é bem diferente. Ele diz simplesmente: “Deus quis assim e eu não vou contra Ele”. E cruza os braços!

Ora, é indiscutível que tudo o que acontece é porque Deus permite. Também não se trata de ser contra a vontade divina. No entanto, as dificuldades chegam para que aprendamos a lidar com elas.

Ou seja: toda situação difícil traz uma lição. Mas esse aprendizado é longo e tem várias fases.

Depois de observar quais lições aprendemos com determinados episódios, o passo seguinte é verificar se podemos minimizar os efeitos negativos.

A diferença entre uma pessoa tranqüila e uma pessoa acomodada é que a segunda não aproveita a lição de forma completa.

Ela pára no meio do caminho. Quando algo aparentemente ruim acontece, chora, se lamenta e fica por isso mesmo.

Algumas vezes até permanece calma, mas não reflete, nem toma qualquer atitude para que no futuro não mais seja atingida por situações semelhantes.

Em verdade, o acomodado tem preguiça de pensar no que fará daí por diante. Para ele é mais fácil varrer as dificuldades para debaixo do tapete do esquecimento.

E esse conformismo paralisa a criatura, faz com que ela se torne apática, sem iniciativa.

Por isso, vale a pena observar os nossos atos perante a vida. Que estamos fazendo com as lições que Deus nos permite vivenciar?

Será que estamos aproveitando para mudar hábitos negativos? Para modificar a maneira de ver as coisas?

Não esqueça de que cada momento vivido é um instante único em nossa trajetória. Cada lágrima ou sorriso carrega consigo um mundo de ricas experiências que devemos aproveitar.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita.

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