Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Se teu sonho for maior...

Que são nossos sonhos?

Serão todos eles realmente possíveis?

E se teu sonho for maior que tu, que tuas possibilidades, que tuas forças?

Os compositores Ivan Lins e Leda Selma, trazem em uma de suas obras, uma mensagem belíssima dentro deste tema. Dizem assim:

“Se teu sonho for maior que ti;

Alonga tuas asas, esgarça os teus medos;

Amplia o teu mundo, dimensiona ao infinito;

E parte em busca da estrela.

Voa alto... Voa longe... Voa livre... Voa.”

 

Quando desejamos algo com muita intensidade, e este anelo se transforma em imagem nos campos invisíveis de nossa alma;

Quando esta visão nos inunda com um sentimento de alegria, leveza e esperança, estamos “sonhando”.

Sonhar é o primeiro requisito para aqueles que desejam alçar vôos.

Mas talvez, a palavra “sonho” ainda pareça um tanto subjetiva demais, etérea demais, distante da realidade e da racionalidade.

Assim, podemos substituí-la por outra se preferirmos: “objetivo”, e aí teremos nas mãos a grande chave para o progresso humano, para os vôos mais altos.

Sem traçar objetivos, o homem não alcança o progresso.

A visão do porvir, do tempo sem fim e da perfeição como meta final, apresentam-se ainda muito distantes, assaz difíceis de serem visualizadas pela inteligência humana no grau em que está.

Desta forma, faz-se necessário estabelecer metas mais próximas, mais possíveis de serem atingidas com os recursos que temos atualmente.

É por esta razão que os sonhos, ou objetivos, são tão necessários em nossa existência.

Uma alma sem sonhos dificilmente chegará a algum lugar na vida, pois nem sabe para onde ir, onde empregar seus esforços, sua dedicação...

O sábio Sêneca afirmava com exatidão, que “nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.”

Joanna de Ângelis, Espírito, em sua obra intitulada “Autodescobrimento”, elucida:

“O homem e a mulher, conscientes das responsabilidades que lhe dizem respeito, estabelecem metas de realizações que passam a conquistar, a pouco e pouco, promovendo-se no processo da evolução.”

Ela chega também a entrar em detalhes importantes neste estabelecimento de metas, complementando que “em razão disso, apresentam-se-lhes metas educacionais, familiares, sociais, econômicas, artísticas e espirituais.”

Assim, podemos organizar nossas metas em áreas, facilitando-nos seu atingimento e monitoramento ao longo de nossa vida.

Dependendo do momento e das circunstâncias, podemos nos concentrar mais nesta ou naquela área.

Por exemplo, quando estamos iniciando uma vida a dois, estabelecendo as bases de uma nova família, é claro que as metas familiares devem falar mais alto e tomar nossa atenção especial.

Muitas delas podem ser levadas em paralelo, e monitoradas da mesma forma, fazendo com que evoluamos, no processo de atingimento, a pouco e pouco.

O Espírito precisa de metas. Precisa vislumbrar onde deseja chegar para poder saber como empregar melhor suas forças e seu tempo.

 

Pensamento

Toda ascensão exige esforço.

Assim como toda mudança propõe ampliação ou renovação de paradigma, todo crescimento exige dedicação, empenho.

As grandes conquistas da Humanidade firmaram-se mediante a superação dos paradigmas então vigentes, ficando, pelos valores de que se constituíram, com caráter propulsionador de progresso.

Avançar sempre. Esmorecer jamais.

Se teu sonho parecer maior que tu mesmo, amplia tuas asas, tuas habilidades, e abraça-o mesmo assim.

 

Redação do Momento Espírita com base na música “Voa”, de Ivan Lins e Leda Selma e no cap. 6  do livro “Autodescobrimento”, de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

 

 

 

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