Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Deus te abençoe, meu filho

Houve tempos em que era comum o gesto. A vida moderna, o abandono de Deus pelas criaturas, o fez quase desaparecer.

Raro é o lar onde ainda se manifesta. Em lugares mais isolados, mais no interior, onde a simplicidade da vida se consorcia com a fé, ainda persiste.

Falamos do que era costume de inúmeras famílias.

Quando as crianças levantavam, pela manhã, quando se preparavam para dormir.

Quando cumprimentavam as visitas, uniam as mãos e as estendiam em direção dos pais, avós, tios, padrinhos, pedindo:

A bênção, pai!

A bênção, vó!

A bênção, madrinha!

E esses, com suas mãos envolviam as infantis e desejavam:

Deus te abençoe, meu filho!

Naturalmente que, pelo hábito, o gesto passou a ser quase mecânico.

Isto é, muitas vezes era repetido somente por ser tradição, sem envolvimento emocional algum.

De toda forma, a simples menção do nome de Deus, na frase, com emissão de bênçãos, tinha seu valor.

Era o momento em que o pequeno, chutando bola ou brincando na terra, corria ao encontro do recém-chegado para dizer, quase sem fôlego:

A bênção, tio!

E receber o carinho das mãos gigantes, em torno das suas.

Podemos imaginar o efeito quando o adulto, cheio de saudades, de amor, dizia com toda unção:

Deus te abençoe, meu filho!

Como faz falta Deus em nossos lares e em nossas vidas.

Quantos distúrbios, desentendimentos, rusgas poderiam ser amainadas. Ou evitadas.

Quanta inquietação infantil, manhas e teimosias poderiam ser diluídas, com a formalidade de bênçãos aos filhos.

Isso porque a palavra carrega as vibrações de quem as pronuncia. Essas vibrações envolvem o ser a quem são dirigidas.

Podemos imaginar-nos, pais amorosos, dizendo ao filho: Deus te abençoe, o quanto de bênçãos a ele endereçamos.

Podemos cogitar de que, tantas vezes pronunciado o desejo, o mantemos envolvido em um halo de reconforto.

As bênçãos de Deus.

Tão esquecidas e tão ao nosso alcance.

*   *   *

Pense nisso

Você, pai ou mãe, avô ou avó, tio ou tia, padrinho ou madrinha, que ama esse pequeno ser que viu nascer, que observa crescer, que o deseja feliz e triunfante, pense nisso!

Pense nisso e comece a utilizar o Deus te abençoe,

Deus te guarde,

Deus te proteja, muitas vezes.

Constatará, após um tempo, os benefícios alcançados, que se traduzirão em menos rebeldias e teimosias; menos explosões de raiva e egoísmo; mais aconchego...

Tente e constatará porque as bênçãos de Deus são vibrações inigualáveis.

Como o sol que espanta o frio e ilumina o Mundo, elas aquecerão o coração da sua criança, o seu também e todos seremos muito mais felizes.

Com as bênçãos de Deus.

Redação do Momento Espírita
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13
 e no livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP.
Em 2.9.2023.

 

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