Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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Havia um homem que tinha por hábito trazer sempre consigo uma foto dos filhos. Dizia que a foto era sua proteção, sua segurança.

Certo dia, esqueceu a foto em casa. Sofreu um acidente e morreu.

Ao saber disto, um outro homem resolveu colocar a foto dos filhos no painel do carro. Na primeira viagem que fez, se envolveu em um grande acidente e morreu.

Logo se entende que fotografias não têm poderes mágicos, nem protetores.

Contudo, existem pessoas que acreditam que determinados objetos podem salvá-las de perigos.

Isto nos recorda de um conto famoso que fala de uma jovem americana que contraiu pneumonia, durante um inverno gélido.

Da janela do seu quarto ela observava uma trepadeira que subia pela parede da casa vizinha.

Cada dia, graças à neve noturna, ela ía perdendo folhas. Pois a moça encasquetou que, quando caísse a última folha da trepadeira, ela morreria.

As folhas continuavam caindo. A jovem cada dia ficava mais fraca. De repente, aconteceu o inesperado. A última folha não caiu. Resistiu. A jovem se animou.

Com certeza, aquilo era um recado de Deus. Deus lhe estava dizendo que ela devia viver.

A moça reagiu. Fortaleceu-se. Curou-se.

Muito mais tarde, totalmente refeita, ela veio a saber que a folhinha resistente era apenas uma pintura feita por um artista que soubera da sua fixação e decidira ajudá-la.

A jovem fora salva por ela mesma, a partir do momento em que decidira que Deus não desejava sua morte.

A folhinha nada tinha a ver com a sua recuperação.

Da mesma forma, objeto algum tem virtude mágica. Figas, estatuetas, fitinhas são simplesmente o produto da nossa ignorância.

Afinal, por quanto tempo no nosso primitivismo estivemos adorando as pedras, a lua, as estrelas, as árvores, na crença de que elas nos protegiam e detinham poder?

Muitas das crenças e superstições do hoje são resquícios daquelas nossas vidas.

Contudo Jesus, há mais de dois mil anos, alertava que somos deuses, referindo-se ao nosso potencial interior.

Evitando condicionamentos a ritos e objetos poderemos desenvolver em plenitude as nossas potencialidades interiores e a nossa capacidade de nos ligarmos às forças do bem.

Como dizia o Apóstolo Paulo: "Se Deus estiver conosco, quem estará contra nós?"

Aprimorar a inteligência com o exercício da razão e fortalecer o sentimento, com a confiança em Deus, nos dará condições de superar grandes dificuldades.

Enfrentar a doença, o desamor, o abandono, a problemática financeira.

Guardando a certeza que nada indevido nos haverá de atingir, porque conforme Jesus: "Nenhum fio de cabelo cai de nossa cabeça sem que o Pai o saiba", adquiriremos confiança maior para tudo enfrentar, como verdadeiros cristãos.

Crentes de que Deus vela por todos os Seus filhos, que Seu Amor nos sustenta e que Sua Providência não nos desampara, nos serviremos da oração para movimentar a vontade e vencer.

Tudo isso porque o cristão nasceu para ser um vencedor.

 

                                                           *  *  *

 

Existem muitas coisas que acreditamos miraculosas simplesmente porque desconhecemos sua origem.

Por exemplo, o maná que alimentou os hebreus no deserto, ao tempo de Moisés, existe até hoje, e  poderá ser encontrado na lista de exportações da Península do Sinai.

Foi em 1923 que dois botânicos da Universidade Hebraica de Jerusalém trouxeram a confirmação de que o maná é produto de uma secreção das árvores e arbustos da tamargueira, picados por uma espécie de cochonilha, característica do Sinai.

Exatamente como diz na Bíblia, tem gostinho de mel de abelha velho e a forma e o tamanho da semente do coentro.

 

Pensamento

 

"Todos suspiramos por saúde, nutrição, amor e paz. Deus é a fonte suprema de tudo isso. Nele é que tudo encontramos.

Não nos esqueçamos de manter o luminoso diálogo da prece com Deus!"

 

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 36 do livro Rosângela, do Espírito homônimo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter; do cap. 1 da 3ª. parte do livro E a bíblia tinha razão, de Werner Keller, ed. Melhoramentos e de texto intitulado Talismãs e sortilégios, de Richard Simonetti.

 

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