“Jovem
fumante
tem
cinco
vezes
mais
risco
de
infarto,
diz
estudo.
As
pessoas
com
menos
de 40
anos
têm uma
probabilidade
cinco
vezes
maior
de
sofrer
um
ataque
cardíaco
se
elas
fumarem,
segundo
um
novo
estudo.
A
equipe
internacional
de
pesquisadores
disse
que
suas
conclusões
refutam a
idéia de
que
apenas
fumantes
mais
velhos
correm o
risco de
doenças
cardíacas.
O
estudo,
baseado
em
dados
da
Organização
Mundial da
Saúde
(OMS), apurados
com
pessoas
entre
22 e 64
anos de 21
países, foi publicado na
revista
tobacco control.
A
fundação
britânica
do
coração afirmou
que o
trabalho
funciona
como
um
´profundo
alerta`
para
jovens
fumantes.
Os
pesquisadores
de
centros na Europa,
China, Austrália,
Nova
Zelândia e América do
Norte,
analisaram
problemas
ligados ao
coração,
que
não
levaram à
morte, ocorridos
entre 1985 e 1994.
Foram revisados
quase 23
mil
casos
e constatou-se
que
quatro
em
cada
cinco
vítimas
entre
35 e 39
anos eram
fumantes.
Homens
com
idades
entre
35 e 39
anos
que fumavam tinham uma
probabilidade
cinco
vezes
maior
de
ter
um
ataque
cardíaco
do
que os
não
fumantes.
O
impacto foi
ainda
maior
entre
mulheres
fumantes
da
mesma
faixa
etária.
Para
elas,
a
probabilidade de
doenças cardíacas é
ainda
maior
do
que
cinco
vezes.
O
fumo é
responsável
por
quase
65% dos
ataques
cardíacos
não-fatais
entre
homens,
e
por
cerca de 55%
entre
mulheres
na
faixa de 35 a 39
anos.
Os
riscos
para
fumantes
na
faixa de 60 a 64
anos
são
menores
porque
há
outros
fatores
que
contribuem
para
possíveis
problemas
cardíacos.
Mas
os
pesquisadores
constataram
que
o
fumo
ainda representa
um
risco
elevado
para
mulheres
mais
velhas se comparado aos
homens.
Eles
acreditam
que as
mulheres
são
mais
sensíveis
aos
efeitos do
tabagismo.”
Essas
informações
foram publicadas
pela BBC-Brasil
em
24 de
agosto, 2004.
É
lamentável
que
todas essas
informações,
bem
fundamentadas
por
especialistas,
não
surtam os
efeitos
que
deveriam
junto à
juventude.
Nossos
jovens
continuam aderindo a
esse
veneno
livre
e destruindo
suas
vidas.
Em
outros
tempos,
quando
não
existiam
meios de se
comprovar
os
danos causados
pelo
cigarro,
tinha-se a
atenuante
da
ignorância,
mas
em
pleno
século
XXI
não tem
desculpas.
Quando
Hollywood exibia nas
telas do
cinema
os “mocinhos”
sempre
com
um
cigarro
entre
os
dedos, podíamos
entender
que
muitos
jovens
se deixassem
levar
por essa
onda
destrutiva.
Mas
hoje
em
dia,
quando
muitos
dos
mocinhos do
cinema
já
foram derrotados
pelo
cigarro
e
outros
vícios,
não
tem
cabimento
que os
jovens
continuem se envenenando
lentamente.
Hoje
em
dia
já
se sabe
que as
cenas de
heroísmo
exibidas
pela
sétima
arte
não
são
gravadas
pelos
mocinhos,
e
sim
por
profissionais
que
os substituem, os chamados
dublês.
Nem
na
ficção
esses
atores,
tidos
como
heróis, o
são
de
fato.
Por
tudo
isso
vale
a
pena
refletir
sobre
que
razões
levam os
jovens a se
entregar
a
esse
vício
tão
cruel
e
devastador de
vidas.
Será
em
nome
da
liberdade?
Ou será
para
provar
que
são
mais
homens
ou
mais
mulheres?
Importante
lembrar
que
o
homem
verdadeiramente
livre
é o
que se impõem aos
vícios
e
não o
que a
eles
se submetem.
Entregar-se aos
vícios
para
provar
independência
é, no
mínimo,
infantilidade.
E nesse
caso, uma infantilidade
que
pode
provocar
grandes
sofrimentos
para
si e
para
os
seus
amores,
além
de
abreviar
a
vida.
Vale
a
pena
considerar
que
juventude
e
vícios
não combinam.
Afinal,
jovem
é
aquele
que enfrenta a
vida
de “cara
limpa”.
Você
que
ainda
é
jovem e tem
saúde
física
e
mental,
pense nisso!
Equipe
de
Redação
do
Momento
Espírita,
com
base
em
matéria
publicada
pela BBC-Brasil
em
24 de
agosto, 2004
13h06 Gmt (10h06 Brasília).