Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone A parte que nos cabe

Quando Jesus nos orientou sobre a ideia de que nossa mão direita não deve saber o que faz a esquerda, pretendia nos ensinar que não deveríamos fazer publicidade do bem que praticamos.

Afinal, quando fazemos algo de bom a motivação por tal atitude não deve ser o orgulho ou o desejo de que sejamos notados ou reconhecidos publicamente por isso.

Essa prática deve ser estimulada pela consciência de que podemos e devemos fazer algo pelos outros.

Mas o que fazer?

Muitas pessoas lamentam não poder fazer todo o bem que desejariam por falta de recursos materiais.

Porém, há muito a ser feito, que dispensa a aplicação de grande soma de recursos financeiros.

Se não temos disponibilidade econômica para auxiliar os menos favorecidos na vida, quem sabe podemos doar nosso tempo em prol deles.

Embora não haja muita divulgação na mídia a respeito, sabemos que existem muitos grupos organizados desenvolvendo diversos trabalhos voluntários.

Há grupos de senhoras que semanalmente costuram retalhos que arrecadam para fazer cobertores para famílias carentes.

Há os que ensinam o que sabem para quem não teve as mesmas oportunidades, desenvolvendo potenciais adormecidos, descortinando-lhes novos horizontes.

Isso é promoção humana.

Grupos de voluntários se dispõem a ensinar informática em núcleos carentes a fim de iniciar em tais conhecimentos pessoas que jamais teriam acesso a esses recursos pelos meios usuais.

Há professores de música formando corais e dando as primeiras noções sobre essa arte, para crianças que vivem em favelas, em situações de miséria.

Há profissionais da saúde que se organizam e oferecem seu tempo, atendendo gratuitamente em consultórios comunitários, instalados em bairros de extrema pobreza.

Há ainda, aqueles que assumem auxiliar uma criança, ou uma família, oferecendo-lhes o apoio que lhes seja possível.

Existem inúmeros bons samaritanos anônimos, espalhados pelo mundo.

São pessoas que oferecem aos irmãos que sofrem, não apenas bens materiais, mas coisas muito mais valiosas: tempo e dedicação.

Se realmente desejamos construir um mundo melhor, façamos a nossa parte.

Há muito a ser feito. Tantos são os que sofrem.

Idosos aguardam por anos a fio, em asilos, a visita de alguém que se disponha a ouvi-los.

Crianças necessitam da orientação segura de alguém que possa ensiná-las e guiá-las por meio de exemplos nobres e dignos.

Muitas são as pessoas que não tiveram chances de aprender um ofício ou mesmo a ler e a escrever, esperando por uma oportunidade nesse sentido.

*   *   *

Temos em nossas mãos talentos e recursos corroídos pela ociosidade e pelo egoísmo.

Quantas horas passamos diante da TV sem nada fazer?

Quantos finais de semana passamos dentro de carros, de um lado para o outro, sem irmos efetivamente a lugar algum?

Quanta vida passamos sem que façamos nada de útil e proveitoso?

Não há motivo, nem sentido, retardar nossa ação efetiva no bem.

Façamos, a partir de agora, a nossa parte, seja ela qual for.

Pensemos nisso.

 

Quando Jesus nos orientou sobre a ideia de que nossa mão direita não deve saber o que faz a esquerda, pretendia nos ensinar que não deveríamos fazer publicidade do bem que praticamos.

Afinal, quando fazemos algo de bom a motivação por tal atitude não deve ser o orgulho ou o desejo de que sejamos notados ou reconhecidos publicamente por isso.

Essa prática deve ser estimulada pela consciência de que podemos e devemos fazer algo pelos outros.

Mas o que fazer?

Muitas pessoas lamentam não poder fazer todo o bem que desejariam por falta de recursos materiais.

Porém, há muito a ser feito, que dispensa a aplicação de grande soma de recursos financeiros.

Se não temos disponibilidade econômica para auxiliar os menos favorecidos na vida, quem sabe podemos doar nosso tempo em prol deles.

Embora não haja muita divulgação na mídia a respeito, sabemos que existem muitos grupos organizados desenvolvendo diversos trabalhos voluntários.

Há grupos de senhoras que semanalmente costuram retalhos que arrecadam para fazer cobertores para famílias carentes.

Há os que ensinam o que sabem para quem não teve as mesmas oportunidades, desenvolvendo potenciais adormecidos, descortinando-lhes novos horizontes.

Isso é promoção humana.

Grupos de voluntários se dispõem a ensinar informática em núcleos carentes a fim de iniciar em tais conhecimentos pessoas que jamais teriam acesso a esses recursos pelos meios usuais.

Há professores de música formando corais e dando as primeiras noções sobre essa arte, para crianças que vivem em favelas, em situações de miséria.

Há profissionais da saúde que se organizam e oferecem seu tempo, atendendo gratuitamente em consultórios comunitários, instalados em bairros de extrema pobreza.

Há ainda, aqueles que assumem auxiliar uma criança, ou uma família, oferecendo-lhes o apoio que lhes seja possível.

Existem inúmeros bons samaritanos anônimos, espalhados pelo mundo.

São pessoas que oferecem aos irmãos que sofrem, não apenas bens materiais, mas coisas muito mais valiosas: tempo e dedicação.

Se realmente desejamos construir um mundo melhor, façamos a nossa parte.

Há muito a ser feito. Tantos são os que sofrem.

Idosos aguardam por anos a fio, em asilos, a visita de alguém que se disponha a ouvi-los.

Crianças necessitam da orientação segura de alguém que possa ensiná-las e guiá-las por meio de exemplos nobres e dignos.

Muitas são as pessoas que não tiveram chances de aprender um ofício ou mesmo a ler e a escrever, esperando por uma oportunidade nesse sentido.

*   *   *

Temos em nossas mãos talentos e recursos corroídos pela ociosidade e pelo egoísmo.

Quantas horas passamos diante da TV sem nada fazer?

Quantos finais de semana passamos dentro de carros, de um lado para o outro, sem irmos efetivamente a lugar algum?

Quanta vida passamos sem que façamos nada de útil e proveitoso?

Não há motivo, nem sentido, retardar nossa ação efetiva no bem.

Façamos, a partir de agora, a nossa parte, seja ela qual for.

Pensemos nisso.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 28.9.2016.

 

 

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