Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Coerência

Alexandre magno, também conhecido como "Alexandre, o Grande", é considerado por muitos o maior gênio militar da história.

Enquanto viveu, não conheceu a derrota.

Alexandre nasceu no ano 356 a.c. Sucedeu o pai no trono aos 20 anos.

Quando criança, estudou com o filósofo Aristóteles. Desde cedo mostrou sua habilidade militar, tanto que com 16 anos já tinha recebido o comando de um exército, aos 18 comandou a cavalaria do rei Filipe na conquista de Atenas e Tebas.

Conta-se que um dia seus comandados vieram lhe trazer a preocupação com um certo soldado de temperamento ruim, que estava causando problemas com a sua indisciplina.

Alexandre chamou o rebelde para ter com ele uma conversa séria a respeito do seu comportamento.

“Qual é seu nome?” Perguntou o imperador.

“Alexandre”, disse o soldado.

O imperador olhou-o, com firmeza, e lhe ordenou simplesmente: “troque de comportamento, ou troque de nome.”

Para usar o nome que representava grandeza d’alma, era preciso honrá-lo.

Não se sabe qual foi a decisão do soldado, mas o certo é que Alexandre tinha muita razão ao proferir tal sentença.

Ficamos a imaginar quantos nomes venerandos são usados por pessoas que os depreciam com seus comportamentos ruins.

E se os apóstolos Paulo, Pedro e João, e todos os santos fizessem o mesmo que o imperador?

Se Maria santíssima resolvesse cobrar de todas as Marias um comportamento compatível, o que aconteceria?

E se Jesus resolvesse fazer o mesmo, exigindo que todo aquele que se chama Jesus, honre o nome que tem ou troque-o?

Das duas, uma: ou o mundo ficaria melhor instantaneamente, ou os cartórios teriam muito trabalho para tantas mudanças de nomes.

Imaginemos como o mundo seria diferente se cada nome fosse usado com a dignidade daquele que o inspirou!

Imaginemos se todas as instituições e pessoas que se denominam cristãs, adotassem a conduta do Cristo!

Certamente o mundo não seria o mesmo. Seria muito melhor.

Para alguns, o nome pode ser apenas um amontoado de letras. Mas será que aquele que o escolheu não pensou, de alguma forma, que seu filho ou sua filha tivesse um comportamento digno do nome que recebeu?

E você, já pensou naquele ou naquela que inspirou seus pais na escolha do seu nome?

Pense nisso!

Na verdade o nome que usamos pouco importa.

O mais importante é a conduta que adotamos no dia-a-dia.

Também não somos coagidos a ostentar esta ou aquela bandeira religiosa, mas se o fazemos, é importante que saibamos honrá-la.

Sempre que nos dizemos seguidores desta ou daquela religião, somos responsáveis pelos exemplos que passamos aos outros.

É pelos exemplos que podemos aproximar as pessoas ou afastá-las.

Isso se chama coerência.

Pense nisso!

Texto da Equipe de Redação, sob inspiração da conversa de Raul Teixeira com trabalhadores espíritas em Pato Branco, no dia 20/03/2004.

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