Alexandre magno, também conhecido como "Alexandre, o Grande", é considerado por muitos o maior gênio militar da história.
Enquanto
viveu, não conheceu a derrota.
Alexandre nasceu no ano 356 a.c. Sucedeu o pai no trono aos 20 anos.
Quando criança, estudou com o filósofo Aristóteles. Desde cedo mostrou
sua habilidade militar, tanto que com 16 anos já tinha recebido o comando de um
exército, aos 18 comandou a cavalaria do rei Filipe na conquista de Atenas e
Tebas.
Conta-se que um dia seus comandados vieram lhe trazer a preocupação com
um certo soldado de temperamento ruim, que estava causando problemas com a sua
indisciplina.
Alexandre
chamou o rebelde para ter com ele uma conversa séria a respeito do seu
comportamento.
“Qual
é seu nome?” Perguntou o imperador.
“Alexandre”, disse o soldado.
O
imperador olhou-o, com firmeza, e lhe ordenou simplesmente: “troque de
comportamento, ou troque de nome.”
Para
usar o nome que representava grandeza d’alma, era preciso honrá-lo.
Não
se sabe qual foi a decisão do soldado, mas o certo é que Alexandre tinha muita
razão ao proferir tal sentença.
Ficamos
a imaginar quantos nomes venerandos são usados por pessoas que os depreciam com
seus comportamentos ruins.
E
se os apóstolos Paulo, Pedro e João, e todos os santos fizessem o mesmo que o
imperador?
Se
Maria santíssima resolvesse cobrar de todas as Marias um comportamento compatível,
o que aconteceria?
E
se Jesus resolvesse fazer o mesmo, exigindo que todo aquele que se chama Jesus,
honre o nome que tem ou troque-o?
Das
duas, uma: ou o mundo ficaria melhor instantaneamente, ou os cartórios teriam
muito trabalho para tantas mudanças de nomes.
Imaginemos
como o mundo seria diferente se cada nome fosse usado com a dignidade daquele
que o inspirou!
Imaginemos
se todas as instituições e pessoas que se denominam cristãs, adotassem a
conduta do Cristo!
Certamente
o mundo não seria o mesmo. Seria muito melhor.
Para
alguns, o nome pode ser apenas um amontoado de letras. Mas será que aquele que
o escolheu não pensou, de alguma forma, que seu filho ou sua filha tivesse um
comportamento digno do nome que recebeu?
E
você, já pensou naquele ou naquela que inspirou seus pais na escolha do seu
nome?
Pense
nisso!
Na
verdade o nome que usamos pouco importa.
O
mais importante é a conduta que adotamos no dia-a-dia.
Também
não somos coagidos a ostentar esta ou aquela bandeira religiosa, mas se o
fazemos, é importante que saibamos honrá-la.
Sempre
que nos dizemos seguidores desta ou daquela religião, somos responsáveis pelos
exemplos que passamos aos outros.
É
pelos exemplos que podemos aproximar as pessoas ou afastá-las.
Isso
se chama coerência.
Pense
nisso!
Texto da Equipe de Redação, sob
inspiração da conversa de Raul Teixeira com trabalhadores espíritas em Pato
Branco, no dia 20/03/2004.