O ser humano nunca sentiu tanta necessidade de encontrar paz íntima, como nos dias atuais.
Na tentativa de suprir essa necessidade, as livrarias estão abarrotadas de livros de autoajuda.
Existe a procura, oferece-se o produto.
Embora seja nobre a intenção de muitos escritores, não se pode dizer que todos têm como objetivo oferecer ajuda a quem dela necessita.
O que boa parte desses autores visa é o lucro fácil, à custa das carências das criaturas.
No entanto, há um roteiro infalível para a felicidade, à disposição de quem queira segui-lo.
Trata-se de um código, uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça.
Mas, que roteiro infalível é esse, afinal?
Está ao alcance de todos?
Poderá ser entendido e seguido por toda gente?
Podemos afirmar que esse roteiro infalível está ao alcance de todos e pode ser entendido e seguido por todos.
Trata-se da Boa Nova, das boas notícias trazidas pelo Mestre mais sábio que a Terra conheceu.
Esse excelente código de ética e moral. que abrange todas as circunstâncias da vida humana e traz os princípios básicos que podem nortear todas as relações sociais, está fundamentado na mais pura justiça.
Esse compêndio de sabedoria é conhecido como Evangelho de Jesus.
Incontestavelmente, é um roteiro infalível para se alcançar a felicidade.
Mas, se o Evangelho está disponível há mais de dois milênios, por que a felicidade ainda não é uma realidade na Terra?
O que ocorre é que toda a gente admira a moral cristã; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou baseados em certas máximas que se tornaram provérbios populares.
Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e sabem deduzir suas consequências.
A causa disso está na dificuldade de entendimento que o Evangelho apresenta para o maior número dos seus leitores.
A forma alegórica e o intencional misticismo da linguagem fazem que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever.
Todavia, não percebem os preceitos morais, disseminados aqui e ali, intercalados na massa das narrativas. Impossível, então, compreender o conjunto e tomá-lo para objeto de leitura e meditações especiais.
No entanto, aqueles que têm olhos de ver percebem que toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.
Em todos os Seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem.
Amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros.
Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, Ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater.
E Jesus não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
Eis aí o roteiro infalível. Mas só para quem deseja, sinceramente, investir na sua felicidade.
O próprio Cristo colocou a livre vontade como condição para alcançar esse objetivo, quando disse: Quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me.
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Existe um livro intitulado O Evangelho segundo o Espiritismo.
Foi lançado em abril de 1864, em Paris, por Allan Kardec, Codificador da Doutrina Espírita e é o livro espírita mais vendido no Brasil.
Esse livro traz comentários dos Espíritos superiores sobre vários ensinos e parábolas de Jesus, de forma simples e de fácil entendimento.
Eis uma boa razão para travar conhecimento com esse roteiro infalível de felicidade, conhecido como Evangelho de Jesus.
Redação do Momento Espírita, com base no item 3, do cap. XV,
do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 27.08.2012.