O homem, criado para habitar as estrelas, se debate nos vales sombrios da
Terra, entre dores e sofrimentos...
Feito de luz, se perde nas sombras da própria insapiência...
Criado para a felicidade, caminha a passos largos na direção de abismos
gerados pelo egoísmo e o orgulho.
Essência imortal, o homem, esquecido da sua eternidade, se compraz nas
sensações que consegue retirar do corpo frágil e finito.
Detentor das cores delicadas para esboçar uma aquarela de paz, cria
paisagens deprimentes e desoladoras com as tintas densas da própria ilusão...
O homem, herdeiro das moradas infinitas da casa do pai, se agarra,
desesperado, aos bens passageiros que este ínfimo planeta oferece, como meio de
evolução.
O homem, extenuado da luta, medita...
Deseja, sinceramente, a paz... Mas como conquistá-la?
Tem sede de amor... E abandona o ninho...
Precisa conhecer a verdade... Mas se confunde nas armadilhas da
mentira...
O homem precisa, mais do que nunca, da união fraternal, e vaga solitário
e sem rumo...
E, mais uma vez vamos encontrar nas asas libertas do coração do poeta,
uma receita de felicidade:
Para você encontrar a paz,
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Para você encontrar a paz,
Equipe
de Redação do Momento Espírita, com base em música de Ricardo Ribeiro, faixa
6 do CD Juntos no amor do Cristo, do Grupo Acorde.