Momento Espírita
Curitiba, 25 de Abril de 2024
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Não é novidade a genialidade que algumas crianças demonstram, em tenra idade.

Lembramos de Mozart iniciando a composição de sua primeira sinfonia aos oito anos de idade, enquanto já encantava a nobreza com execuções primorosas ao piano, desde os cinco anos.

O grande violinista Paganini era aplaudido em um concerto, em Gênova, aos nove anos.

Victor Hugo era conhecido como a criança sublime, tendo recebido um prêmio em Tolosa, pelos seus versos, aos treze anos.

Em anos mais recentes, tem proliferado o número de gênios nas artes, nas ciências, nas letras.

Nascem em nossos lares. Estão ao nosso lado.

A família da brasileira Laura Regis Buchele transferiu residência para a Flórida, quando ela contava seis anos de idade.

Houve, inicialmente, uma preocupação com a adaptação na nova escola e com o idioma.

No entanto, Laura logo chamou a atenção dos professores, pela rapidez do seu aprendizado.

Submetida a um teste de QI, que durou quatro horas, registrou cento e trinta e nove pontos.

Logo depois, começou a participar de campeonatos na escola. Aos nove anos, foi admitida como membro da Mensa Internacional, a maior, mais antiga e mais famosa sociedade de alto QI do mundo.

Relatam seus familiares que ela sempre foi precoce.

Com dois anos conhecia o alfabeto e lia pequenas páginas.

Lê todos os dias, devorando uma média de dois livros semanais.

Ela tudo aprende com facilidade. Foi participar de aulas de música, e apenas ouvindo, tudo assimilava.

Manifestou vontade de aprender o idioma francês, e rapidamente conseguiu.

Cálculos mentais são feitos por ela como se fossem brincadeira.

Dizem seus professores que sua precocidade na leitura, matemática e língua inglesa é avançada para sua idade.

Afirmam que, ao chegar no ensino médio, ela poderá pular algumas etapas, dado o avanço que registra em seus testes.

*   *   *

Fatos semelhantes a este, nos fazem indagar o porquê desses pequenos gênios.

Embora se possa pensar em muitas hipóteses, como a hereditariedade, por exemplo, essa possibilidade não responde a todos os casos.

Isso porque alguns desses gênios têm pais quase iletrados, ou que desconhecem as ciências ou as artes em que os filhos se sobressaem.

A resposta mais plausível é se reconhecer a realidade da reencarnação, o retorno do Espírito para um novo corpo.

O corpo é novo mas o Espírito é milenar. Tendo vivido muitas experiências e conquistado uma extraordinária bagagem de conhecimentos, agora, os relembra, facilmente.

Então, algumas crianças apresentam habilidades para aprender idiomas, ou compor músicas, ou enveredar pelos caminhos da ciência.

Tudo como se fosse uma continuidade de algo já vivido, já experienciado.

E como nos encontramos em um mundo em transição, caminhando para mundo de regeneração, natural que um número maior desses gênios se manifeste entre nós.

Eles vêm para impulsionar o progresso da ciência, para embelezar o mundo com sua arte, para ensinar o bom, o belo, o ético.

Seres diferentes. Estão conosco. Merecem nossa atenção e nossos cuidados para que não se percam no emaranhado das nossas vaidades.

Redação do Momento Espírita, com fato
extraído do site www.sonoticiaboa.com.br
Em 19.6.2021.

 

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