Momento Espírita
Curitiba, 29 de Março de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Voando mais alto

Contam nossos avós que um aviador solitário retornava de viagem, quando foi surpreendido por violenta tempestade.

Experiente, permaneceu tranquilo, prosseguindo no rumo que para si mesmo traçara.

Não seria a primeira tempestade que enfrentaria. E, com certeza, não seria a última.

De repente, começou a ouvir um estranho ruído. De início, não deu maior atenção. Contudo, pouco depois, o barulho aumentou, preocupando-o.

Começou a vasculhar sua cabine e se deparou com um rato roendo um dos canos condutores de combustível.

Ele não sabia o que fazer para se livrar daquele importuno passageiro, que poderia levá-lo à queda.

Não poderia agarrá-lo e jogá-lo para algum canto, porque nesses movimentos poderia desestabilizar o avião.

Achou que poderia pousar em um aeroporto e se livrar do incômodo passageiro, mas, por causa da tempestade, isso era impossível.

Enquanto maquinava em sua mente a atitude correta a tomar, percebeu que o rato sofria para respirar na altura em que estavam.

Rapidamente, ele tomou a decisão e começou a voar mais alto, cada vez mais alto.

Finalmente, o rato não suportou a altura e morreu.

O piloto então pôde prosseguir a viagem, chegando ao seu destino, conforme desde o início planejara.

*   *   *

Na vida, somos surpreendidos, às vezes, por incômodas situações, semelhantes à do piloto.

O avião em que nos encontramos é nossa própria vida e o passageiro inesperado pode ser qualquer um.

Qualquer um que despeje calúnias e mentiras ao nosso redor, no intuito de nos fazer cair.

Então, quando nos percebermos em iminente perigo de queda, desistindo de prosseguir, façamos como o piloto.

Voemos mais alto, cada vez mais alto, deixando para trás os difamadores.

Todo caluniador, toda pessoa que a outrem deseja destruir o faz por inveja ou por não conseguir chegar onde o outro está.

Assim, como eles não aguentam as grandes alturas, não mais nos alcançarão e poderemos prosseguir nossa viagem, rumo às estrelas.

Que nada nos detenha. Não abandonemos a rota que traçamos de conquistas positivas, de atitudes altruístas porque alguém nos joga lama, ou nos deseja puxar para baixo.

Voemos mais alto. Olhemos sempre para cima, para o objetivo que desejamos alcançar.

Seja ele a conquista de um diploma, uma carreira, um sonho. A vontade de crescer, de ser melhor.

De ajudar alguém. De servir mais à comunidade. De ser um homem de bem.

Voemos sempre mais alto.

*   *   *

Se a maldade engendrar calúnias e colocar armadilhas em nosso caminho, não nos entristeçamos.

Pensemos que aqueles que assim agem são infelizes por si mesmos. E prossigamos no nosso propósito de sermos melhores a cada dia.

Fortaleçamos nossa disposição para as coisas positivas. Conquistemos mais amigos a cada passo. Imitemos os bons.

Tomemos providências felizes. Estudemos mais. Leiamos mais. Nunca percamos o bom senso.

E voemos sempre mais alto, cada vez mais alto.

 Redação do Momento Espírita com base
em conto de autoria desconhecida.
Em 5.6.2018.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998